quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Rabiscando por aí

Ela intica e o sol fica mais claro,
dá vontade de tomar banho de chuva,
cada dia fica raro,
cada palavra que vem dela encaixa feito luva...
que barbaridade,
que feitiço,
rsrsrrsrsrrsrsrs...

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Um segredo de gaveta e de mar

Dentro de minhas gavetas, onde guardo meus sorrisos, mora um punhado de conchas

28 de dezembro

Mais uma primavera em pleno verão
Aprendo assim entre jardins e flores
Entre o partir e a estação
Lembro dos meus risos, prantos e amores
Ainda no meu rosto mora um sorriso
Apesar de tudo e das dores

mora numa dimensão
onde as coisas são mais simples
e por poucas pessoas
acreditarem e morarem nela
me sinto, invariavelmente, só

mas a vida me presenteia sempre
com porções enormes de felicidade

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Rabiscos no Morro das Pedras

Quadrinha para Cartola


Esse mar inteiro de paixão para beber
Águas que vem para mover o moinho
Cartola, minha vida também é um moinho
E o amor eu quero para viver

Morrer de amor?

Para que?


Quadrinha “indecente” de saudade

A lua versa
A lua é prosa
A lua ao ler meus pensamentos
Goza...


Acontecerá (Simples)

Foi o tempo que me disse
Recomeça... sem arrego
Procura o encaixe, a tua nega
E quando a encontrares, por certo,
Te chamará de nego


Do fim

O fim vem assim sem aviso
Não diz que é fim
Não adianta assoprar
Nem mertiolate forte

Ficamos sem sul
Muito menos, norte

Mas logo depois
Outro sonho
Outra alquimia
Tudo passa
É um novo dia

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Um segredo de gaveta e de mar

Dentro de minhas gavetas, onde guardo meus sorrisos, mora um punhado de conchas

Pequena cantiga de uma manhã de domingo abafada e com vento

Meu coração mistura-se com o título
Minha poesia, ofegante, bebe num gole só um copo de lua
A vontade minha era estar na sua...

na sua vida

na sua linha

na sua rua

Pequena cantiga de uma manhã de sábado sem sol

De novo não estás aqui
Eu faço de tudo para que mesmo assim estejas
Loucura da não presença que acompanha
Que me almoça, que me janta, que dorme aqui

Confusa

O amor é uma pele em flor
Que usa quem tem juízo
A vida muitas vezes fica confusa
Mas quem não ama,
não tem nada com isso

O teu horário é fuso
Ora é mar lá no Japão
Ora é Lagoa da Conceição
As tuas linhas são fusas

Ora acima do Equador
Ora sol em Capricórnio
És inverno neste exato instante
E neste momento sou verão

Se estás confusa não sentes todo o amor em mim postado
E brincas com meus rabiscos, que antes de tudo, são versos apaixonados

Um dia poderá ser tão tarde, que nem àquele forte mertiolate fará sarar
E soprarás a ferida com vontade e lembrarás do meu soprar

A nota

Tirei para não te fazer explicar
E sabes que todas as respostas nesse caso são de sim
Quando teu nome chega as palavras se misturam
E dizem o que o amor quer ouvir

É assim, bem assim

É o espaço onde o coração é mais sincero
E o que vejo agora ontem não “vi”
O sol detalhando o clarear infinitamente de todas as notas
Mas a rima do sentimento só pede mi

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Da saudade

O que se faz com tanta saudade?
O que se faz?
Se é teu rosto que eu vejo nas faces de todo mundo?
Se é teu nome que chamo quando chamo todos os nomes?
O que se faz com tanta saudade?
Vontade do abraço naquela esquina já tão distante...

(Quirina lê atentamente a poesia e diz com cara de Quirina: - Faz silêncio...)

Será Quirina?

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

SECA

Que chuva tamanha que beija a seca,
A minha seca boca
Chuva que molha as roupas do passado
E dá febre
Uma febre tamanha que queima a seca,
A minha seca boca

Uma sensatez louca

A previsão é que a chuva tamanha não pare,

Então; que encharque

ACONTECE

Quando o amor pergunta: quando?
E pede um tempo, uma data
Quando, aos poucos, ele solta a linha e a lenha
E concede espaço entre o pouco e o tanto

Quando o amor pergunta: posso?
E escreve “aguarde” na carta
Quando, aos poucos, ele distrai o destino
E faz com que a boca se sinta farta

O acontece, como diz Cartola, é que
A equação está perdendo a fórmula
O nosso desenho, a forma
Então; é preciso distração
Para compreender o fim e para entender o recomeço...
E as várias formas como fala o coração...


PERDA


Eu perco a hora, o ônibus, o caminho pensando em ti
Talvez encontre o amor enquanto te perco



SAUDADE

Saudade é um tempo tanto feito de fatias de imensidão
Uma música de Marisa Monte, uma taça de vinho e outra taça de solidão

Saudade é querer estar toda a hora, todo o dia
Fatias de poesias no Café Coração
Um filme de Fellini, uma música de Buarque
e de quebra sonetos colados no portão



APARECEU

Intrigante a forma que o amor deu ares da graça
em meio a disfarces... Quase uma cachaça...
em meio a atalhos e desculpas

O que parecia ponto final aparece com olhares de reticências,
Tal uma chuva de “ques”

Confundindo assim qualquer juízo
melhor, então, deixar correr o risco

Intrigado, trincado, cambaleante ficou meu coração
(Quirina sorri e ri baixinho, como quem diz, sossega e deixa assim)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ciclos

Defintivamente as pessoas dizem uma coisa, fazem outra completamente diferente e sonham com outra que está anos-luz da coisa dita... Enfim, é assim... Estou aprendendo que certas coisas precisam ser podadas, para florir... ou, em alguns casos precisam ser cortadas, para que em seu lugar nasçam outras e parece ser esse o cíclo também do amor... Vou me dedicar a olhar outros olhares, olhares que eu nunca vi nem conheço... Fazer um ensaio, redescobrir palavras e sentimentos... O que hoje acontece em minha vida está, imensamente, confundindo o que eu sempre idealizei... Talvez quem sabe, o errado seja eu... Pode ser, mas vou tentar encontrar alguém que sente o amor com ares sempre de sorrisos, que não goste de amores doentes, que nos tratam mal e nos deixam sem cor... Por que escrevo isso? Vi duas gaivotas namorando na praia no final de semana: simples, mágico e verdadeiro... Quero encontrar minha gaivota. Há braços a todos. Beijo especial na Elis, lá de POA e sua energia maravilhosa.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O amor e seus fusos-horários

A lua na sacada
Cai num copo de vinho
A noite é uma cilada
E também é um ninho
O significado de prender
Depende do estado de querer
Ou não querer estar sozinho

A felicidade é uma medida inexata
Entre o amor e a pessoa sonhada
Numa linha traçada sem data
De um calendário que move o coração
E vem um amor em hora errada
E transforma a pessoa amada
Numa chuva breve de verão

O amor e seus fusos-horários III

Tens a minha cor
És o meu número
Mas para o amor
Falta a harmonia
Do tempo, da pessoa e da poesia
E de uma certa alquimia
Tanto querer muitas vezes é agonia
A pessoa é a certa, mas a hora não
E quando a hora é precisa, a pessoa é ilusão
Muita sede perto do mar
Amor também precisa de navegação
É um Feitiço de Áquila tatuado no destino
Que é menino e não entende
Tamanha e encantadora paixão

O amor e seus fusos-horários II

Todo o rumo que se toma tem um desvio planejado
Nem todo norte é saída, nem toda a bússola é aliada
Dias de pessoa certa na hora por demais errada
Dias de pessoa errada num destino arranjado

Passamos a vida inteira tomando tantos caminhos
De andarilho ao sonhador, do silêncio ao poeta
Num querer não estar mais assim tão sozinho
Procurando encontrar a hora e a pessoa certa

Vem uma canção feita somente de mi
Uma nota sozinha que se faz canção
Mas a hora e a pessoa não tem a concordância
E o sujeito não entende toda a conjugação

Mas o destino, muitas vezes, é um cúmplice, um aliado
E pede, quase aos prantos, a compreensão
Diz que falta pouco para o rumo tão sonhado
E me abraça, tal um fiel amigo, e diz para que eu ouça meu coração

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Conchas

O que eu faço com tanto mar?
O que eu faço com a minha vontade?

Se a tua boca não me visita mais
Se o calendário não abre folhas

O que eu faço com o tempo
Que teima em me deixar folhas brancas?

Tudo agora de novo e a esperança arde

(Coloca mercúrio, deixa de lado o mertiolate, comenta cinicamente Quirina)

O amor tem fronteiras - assim como quem vai buscar perfumes em Rivera...


"Si lo tienes [amor]

no necesitas nada más.
Si no lo tienes [amor]
nada importa todo lo que tengas de lo demás" (Barrie)

Quase (Mário de Sá Carneiro)

Um pouco mais de sol - eu era brasa.
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...

Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...

O sonho

Filé de peixe ao molho de camarão
Vinho seco branco
Luz de velas
Olhar adolescente

Cartola, Fagner, Elis, Noel e Lupi
Embalando a conversa
Massagens nos pés
Massagens em todo corpo
O coração no conforto e no encaixe

Sonetos de Florbela, linhas de Quintana
Burburinhos de Pessoa na sala
O pensamento voa encandecido
Um sonho para ser vivido

Os comentários

Agradeço todos os comentários sobre meus rabiscos... Essa semana o retorno foi muito legal. Recebi mais de 50 (entre blog, e-mail, orkut e etc...).
Sobre alguma preocupação que sinto dos meus leitores sobre minha "solidão", explico: Estou bem, reorganizando a vida, e ao contrário do que foi escrito, estou sempre acompanhado pelos meus filhos, amigos, amigas, flertes e na minha atual fase "assim tá bom", rsrsrsrs. Sou muito sincero no que sinto. Não teria alguém em minha vida só pra dizer que tenho alguém em minha vida. Esclarecido. Beijos a todos e um final de semana de muito sol.. e passeios na praia... ou no parque... ou na serra... ou nos sonhos... Há braços sempre.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Tratamento

Passei quinta-feira com doses controladas de muito amor

Do Amoroso Esquecimento - Mario Quintana

Eu, agora, - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?

É o cara, esse tal de Quintana, rsrrsrsr.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A ligação

Andei até a Hercílio Luz para uma reunião.
Veio a ligação. Parei. Voltei. Perdi o ponto.
Segui mais adiante, retornei...
Enfim, muita saudade e tentativas de compreensão...

(Já dizia seu Zé Cocoroca, morador do Pantani do Suli: "Dike, Dike... ela te escambulha thodo, thodo... ficas perdidinho, perdidinho... tolinho tu...). Seu Zé, me deixa quieto, não me "intica".

Foi maravilhoso escutar a tua voz. Beijo.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Do tempo

O amor é um inferno
Um inverno sem roupas quentes
Um terno de linho sem noiva
Luares de noites ardentes
São mares com ondas constantes
Nenhuma igual como a de antes
E tão exato que é de repente
Alguma coisa passante

Feito o ar e Brum

Medida desmedida
Contida, sentida, amada
Muitas vezes, recriada
Por faltar fazer sentido
E ao mesmo tempo precisa
Inteira feito um vento
Que abala e direciona
Medida que não se clona
Um ciclone feito do desejo
Do teu beijo
Que nunca me abandona
És um soneto que não se conta
Que se guarda e que se vive
Que jamais me deixa triste
Por que amar deve resultar sorrisos
Somente teu olhar agora me faz sentido
Por que escolher um amor
É escolher o ser querido
Independente do triz
Da medida desmedida
O importante é que nasça da escolha
Uma alma assim, feito a minha, tão feliz

Querer e ver e outras considerações sobre saudade, cravos e surpresas

Não a vi. Um vazio que eu nem sei mensurar tomou conta de sexta, de sábado, de domingo e invadiu segunda, mas não a ver, também, alivia, deixa o mertiolate agir com mais tempo, estanca um pouco a vontade do beijo, do abraço, do estar ao seu lado. Ainda não sei o que é realmente melhor, ainda não sei se não a ver melhora o meu dia. O que realmente sei, é que meu coração fica muito mais triste. Enfim, aproveitei muito o feriadão e trabalhei muito, muito mesmo, coloquei a escrita em dia, as campanhas, os projetos. Vejo um 2011 claro e seguro, graças ao Meu Maravilhoso Deus e Meu Redator preferido, que lá de cima me guarda e me orienta. Segurei o celular dezenas de vezes, ensaiei a chamada, me contive... Domingo fui passear na Lagoa da Conceição sozinho, tomei café, andei nas Rendeiras, vi o Colorado fazer um favor para o Avaí, rsrrsrsrrsrs, e voltei tranquilamente e calmamente para casa. Conversei seriamente comigo. Preciso podar parte de meus campos para que eles possam crescer verdes e fortes. E isso implica também deixar de ver algumas pessoas, de preservar minha ideologia, de escolher agora a reclusão para que amanhã eu possa ter, realmente, uma companheira, um par, uma amiga, uma amante, uma mulher de verdade, com todas essas palavras reunidas numa única pessoa. E meus amigos... Isso dói muito. Ainda bem que desabafo na escrita meus ais e isso me alivia. Como seria bom que pudéssemos dominar nosso coração. Fiquei esperando uma ligação que eu sabia que não viria. Preciso aceitar, preciso organizar minha vida com as verdades que se apresentam. Quero meus sonhos, mas não posso deixá-los sufocar minha vida. Hoje, segunda-feira, acabei de passar um café. Meu cantinho, cada dia mais encantador e do meu jeito, me deixa feliz. Considero isso um grande começo para que eu encontre alguém que compartilhe comigo meus prazeres e que eu possa compartilhar os seus, muito embora a pessoa que eu encontrarei, por certo, gostará de poesia, literatura, cinema, mar, passeios, teatro, de dança, de tomar banho de chuva, de dormir de conchinha, de passear na praia, de respeito a individualidade e de respeito ao ser humano, que trate bem os bichos, que saiba tratar uma criança e um idoso... Quem me conhece sabe que eu procuro fazer tudo isso. Aíaíaí... É isso... Tão simples e tão complexo... Voltarei a falar novamente sobre isso.

Gostaria do fundo de meu coração mandar um beijo para uma moça, que me surpreendeu dia desses, com um cartão maravilhoso e flores deixadas em minha casa... Como eu disse, gostaria tanto de poder dominar meu coração... Guria bonita, teu gesto faz com que eu acredite mais e mais na vida... E quando me perguntasse o que eu senti quando recebi os cravos, eu te digo: “Com certeza meu olhar ficou diferente quando, hoje, te avisto. Não quer dizer tudo, muito menos não quer dizer que não seja nada... Quer dizer que adoro ser surpreendido e isso faz parte do caminho do coração. Muito obrigado. Sabes, que sob qualquer condição, poderás contar comigo, com minha amizade e o final da história, quem sabe, quem sabe... Essa vida é encantadora por que existem esquinas a cada etapa, jardins em cada caminho novo e assim podemos viver primaveras em qualquer parte do ano e conhecer pessoas encantadoras, igual a ti”. Feito o registro abro um largo sorriso nesta segunda-feira nublada e me preparo para uma terça-feira corrida e com certeza, repleta de boas surpresas.

Recebi também um recadinho que dizia mais ou menos assim “palavras tão doces, mas estou de dieta...”. Escolher regimes são decisões de cada um, não seria eu que invadiria tal espaço com meu alimento poesia e longe de mim acabar com uma dieta tão pensada, tão materialmente decidida. Rrrsrsrrsrsrs. Sorry, eu precisava responder isso. Rsrsrrsrs... Brincadeirinha.
Por isso, essa vida é realmente encantadora. A cada dia que passa, a cada hora, a cada pessoa, a cada momento. A cada palavra “bem dita” e a cada palavra “mal dita”, outras palavras nascem e escrevem, sabiamente, nossos caminhos.

Ah... Há braços para Cleomar Santos, de Porto Alegre, Presidente do Clube dos Escritores e que há tempos não converso nem troco palavra alguma, mas tenho certeza que nosso diálogo continua com a mesma intensidade. Há braços para o Antônio, o Minga, que fez aniversário agora a pouco e que é um amigo especial, fiel e sábio.

Posto isso e abraços atualizados, reitero minha alegria e minha esperança no ser humano. Beijos a todos. Beijo especial na Dona Laura, na Márcia, no Téo, no Seu Edike, que me passam energia boa, o que me faz continuar sempre.

E um beijo especial do tamanho do mundo, de todos os mundos... aos meus mais belos poemas: Bruno, Cauê e Lucas. Fico emocionado só de falar neles.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Uma Original gelada com Quintana

Um dia todo especial... Escrevi muito o que gosto e no permeio deste dia a parte agência produziu muito... Li Quintana, ou melhor histórias de Quintana, contadas por Juarez Fonseca, recomendo... É muito bom, um texto leve que conta Quintana pessoa, seu dia a dia... Seus erros e acertos e tudo e mais... O nome do livro: "Ora Bolas"... que ele adorava falar... estou num bar de Floripa especial, Kibelândia, na tv um show de Maria Rita, recomendo e  um lugar encantado esse aqui... também recomendo... Hoje é a noite das recomedações...

Haveria dentre tantas fugas uma que não fosse temporária?
Haveria um beijo definitivo e que não anunciasse o anunciado fim?
Haveria palavra, a das mais rudes, que pudesse me fazer desistir de vez?

Enquanto a rosa beijava o cravo, sonhava ela com o jasmim
Depois que o jasmim disse sim a rosa escrevia para o cravo tim tim por tim tim

Enquanto a madrugada calava o sol se fez
Depois o próprio sol contou até dez

Enquanto o medo agia a vida se fazia incendiária
Depois ela própria enchia a boca com água e voltava a ser diária

Um risco numa folha branca
um destino assim riscado
um menino olha àquela anca
com olhar apaixonado

e nada mais sai da sua boca além da baba
nem uma única palavra
e a dona da bela anca
já um tanto louca
olho o pescoço do menino
e os dentes crava

uma marca que carrega até hoje....

Voltamos a Kibelândia e a Quintana, o Mario...

Recebo uma mensagem da Márcia, minha irmã, e da Elis, minha cunhada... e a noite se torna mais especial...

Mais uma Original.... E os versos permeiam minhas veias... Circulo bem quando estou feliz... rsrrsrrsrsrrsrsrrsrrsr..... Chegou Pa... E ainda dizem que nào existem momentos perfeitos.

Há barcos, até mais

Kibelândia 11 de novembro de 2 1000 e 10

meu destino anda sonolento
diz que está tudo certo
mas pede: não esqueça que o tão certo é lento
e o ar da boca de um amor é muito mais do que um simples vento
(e pode fazer estragos)

Àquele olhar

Há que se entender àquele olhar, fulminante, preciso, e ao mesmo tempo tão intrigante. Não que ele precise ser explicado ou detalhado... Por si só àquele olhar falou mais do que precisava. A paixão verdadeira não tem como se esconder. Ela brilha, cutuca, se destaca, colore, arrepia, intica, bole, deixa a face rubra, deixa as mãos tremulas e ai como esconder tudo isso. Muitas vezes, para que tudo isso não apareça tão latente, eu desvio o olhar, olho o céu, o movimento da rua, os olhares de outras pessoas. E isso acalma um pouco toda essa paixão que àquele olhar transparece. É só isso. Ou tudo isso. Teus olhos de jabuticaba, feito Amélie sabem do que estou falando. A marinheira que mora em teus sonhos e no teu coração um dia descobrirá que esse poeta bebe do mesmo mar. Deixemos o tempo navegar, sem pressa, com calma e com uma brisa do querer e do tentar tal remos e velas. O sol em virgem me aquece.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Uma noite (Guerra e Paz)

Restam detalhes debruçados numa varanda coberta de chuva
Palavras que não se ajeitam, permeadas de um silêncio inquieto e gritante
Um sentimento que mesmo preenchendo tudo nada pode fazer
Um vazio de imensidão, latente, intrigante, risonho, tristonho, sem fim
Um ponto qualquer entre a paixão e a tormenta que atormenta o ponto da paixão
Um verão encrustado num frio agosto, um rio coberto de lençóis que cobrem a noite
Queria assim mostrar este meu amor constante em cada linha que escrevo
Em cada veia, em cada canto, em cada nervo que lateja e toma forma de poesia
Um amor tão perto, deitado na minha cama, uma chama que contenho na sala
Um não sei que de não preciso misturado com a vontade do beijo lido
Um correr risco de falar só a verdade e a dor de ouvir só a verdade
Uma noite de chuva rompendo a madrugada de um pranto seco
O tempo da gente tem horário de verão quase que frequentemente
Um feitiço feito filme de Àquila, um Falcão perdido numa noite sem o rosnar da fera
Duas garrafas de vinho, sem meio termo, sem meia dose, sem meias palavras
Um todo jogado na correnteza de águas que lavam almas e rostos cansados
Uma tristeza beirando quase uma alegria que bravamente luta sorrindo
Um sol chegando dizendo assim, seja bem-vindo, nessa inconstante água
Nada mais determina, nem finca estacas, nem incrimina, nada mais me estanca
Um guardar que me perde, um perder que quase te ganha, mas não me aproxima
Uma sina, um jeito de joia numa rica mina, uma crina de cavalo no vento
Um não sei que sem tempo, uma rua, uma munição, um destoar de rimas certas
Um lado B sem escuta, a mesma luta sempre, um lado A perdido na faixa riscada
A cilada sem beijo, o querer estar sempre no mesmo instante corpo
Um amor assim tão vivo desesperadamente assim quase morto
Um corte sem facas de nortes, sem fio cortante, sem ilha, sem porto
Vejo-te assim tão perto, sinto teu hálito, teu passar, teu cheiro e não te tenho
A noite passa, a noite passa, a noite passa, a noite passa, a noite passa e chove aqui dentro. Meu sentimento faz que dorme debruçado numa varanda coberta de chuva e um bilhete me acorda de manhã, sem uma linha sequer de esperança. (A esperança é uma linha onde é preciso dar corda e muitas vezes soltar a própria linha; comenta Quirina, com àquele sorriso cínico de sempre). Quirina, Quirina... é bem isso, é bem isso.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O Lado B

Mistério do outro lado da rua onde também mora o próprio coração
Cruzamentos de esquinas, boras de café em meio ao pão
Flores amareladas em livros não lidos, escritos pela tua mão
Palavras desaparecidas, tatuadas em frente do teu portão

O que não se vê e ao mesmo tempo preenche tudo
O que não se quer e ao mesmo tempo não se ignora
O que não se grita e ao mesmo tempo não se quer mudo
O que não se abala e ao mesmo tempo fica mexido e cora

Amor descabido com ares de ser contido
Paixão retalhada com mares de navegar
Amizade misturada a outros significados


Um disco antigo onde nem tudo é ouvido
Um lado A riscado de tanto tocar
Um sonho de Amélie na busca do outro lado

Uma carta daquelas antigas

Queria te dizer tanto e nem sei se posso. Fazer o que diante de um sentimento tão verdadeiro. Ao mesmo tempo em que te quero perto, te quero longe. Ao mesmo tempo em que não quero invadir tua vida, quero que invadas a minha e fique nela, feito tatuagem. Quero que estejas no churrasco de domingo, no jantar com os amigos, mas tão bem quero te deixar livre, que sejas a marinheira que sonhas. Gostaria tanto que tu pudesses abrir e ler meu coração e ter a certeza que tudo que falo é real, é forte, é essencial para a minha vida e sei que também poderá ser essencial para a tua. Nossas afinidades falam isso, teu olhar, de vez em quando, fala nisso... Sei que desvias o olhar, às vezes sinto que não queres ver, que não queres me magoar... Mas enfim, sei que poderemos dar tão certo, apesar de estarmos com a nossa química em segunda época. Rsrsrrsrsrs.

Aí meu Redator Celestial... Sabes do que falo, onde quero chegar e sabes do meu amor, que vem há tanto tempo e permanece, apesar dos tempos de tempestades, de ondas altas, de fortes ventos... Sinto que, muitas vezes, tudo encaixa... E de repente tudo se afasta, tudo não tem nexo. Sinto que, tantas vezes, o ensaio do beijo se faz... E de repente tudo se afasta, tudo não tem nexo. Só sei que tua fala, teu corpo, tua imagem não saem dos meus pensamentos, dos meus sonhos, da minha vida... Não sei quanto tempo posso ficar assim, não conheço meus limites, estanco minhas dores... Penso em me afastar da tua vida... Recomeçar... Dar oportunidade para outros sonhos, outras mulheres, outros ares... A minha solidão ao mesmo tempo em que me reconstrói, me estremece... A felicidade é antagônica, mas fiel... Por isso que eu acredite no meu sentimento. “Oh marinheira, marinheira... quem te ensinou a navegar... ou foi o balanço do navio ou o balanço do mar?”.

Quando me lembro de ti lendo poesia na sacada lá de casa, o mundo torna-se muito simples, sinto que tudo vale a pena e o sorriso abraça todo o meu rosto. Acordar e te ver é ter a certeza que a manhã, que a tarde, que a noite serão especiais. Invento rimas, invento peixe ao molho de iogurte e manga, rsrsrrsrs. Invento no presente um futuro em que estaremos juntos numa varanda lendo e declamando Pessoa, Florbela, Quintana e escutando Chico... Invento moda, diria minha avó. Só não invento o amor, não é preciso. Continuo uma próxima vez... E tentarei falar do Lado B... Onde as faixas se misturam, os olhares se perdem e se encontram encantadoramente e a vida se faz música.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Chico, o que será que será?

Vejo quem eu tenho por amor bem mais perto... Será? Estas coisas do coração se misturam feito ingredientes jogados no liquidificador e é preciso olhar bem...  Muitas vezes confundimos palavras, fundimos outras, afundamos tantas... Um olhar de Amélie aqui, outra de Betty Blue acolá... Mas de qualquer forma vejo mais perto quem eu tenho por amor... Sei lá... o jeito de falar, de fazer as coisas, de olhar... Alguns detalhes que não fazia e agora faz, outros que agora já não faz... Meu peito enche-se de esperança e assim sóis e luares que estavam ali ,adormecidos, tomam conta dos dias e das noites e andam juntos... Sei lá...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O que se poderá ser terá o querer que se há?

Quem entenderá o olhar?
Àquele olhar que estou falando
Um não sei que
Que encaixa incomodo
O enfadar que enfarta o farto amor querido
Que existe num modo econômico
Para não gastar energia e beijo

Quem entenderá o olhar hidramático?
Àquele que vê a marcha passar sem controle
Um não sei que
Que atravessa a faixa
O tentar que sua a testa
A sua testa que beira o tal olhar
E que assim se afasta do calor que assusta

Quem entenderá o olhar decassílabo?
Àquele que nasceu soneto e virou quadrinha
Um não sei que
Que determina que nada saibamos
E que aumenta a transpiração e colore as meninas
De olhos soltos numa clara escuridão

Meu amor é exato
E teu amor é horário de verão

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

VIAS DE FATO

Tuas palavras invadem meu silêncio e minha casa
Provocam meus gestos e desenham minhas poesias
Perco-me na estranha sensação de não estar no comando do barco

Julgo que perdi minha bússola, meu mapa e, minhas asas
O fato que teu sorriso é de fato minhas reais vias
E falar de amor sem falar teu nome faz o amor vago

Nossa história é história de final feliz e todo mundo sabe
Pois existe uma varanda esperando nosso beijo
O destino atiça, provoca e sempre nos coloca perto

E o sentimento por ser mais do que o tanto não cabe
No significado mais amplo do que seja querer e desejo
Um dia, eu sei, daremos bem certo

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Pequena Canção da Espera

Sempre espero
Um desespero quase que anunciado
Um desejo mais do que desejado
Assim eu espero

O que transparece no quero
Invade o rosto
O sorriso também tem gosto
Assim eu espero

Desesperadamente um toque se aproxima
De olhares tantos ficaram os riscos
Em meio a beijos e fugas
Caminhos e retalhos não mais se tocam

Ainda assim eu espero

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O QUERER EM DOIS ATOS DE “TRANSPARECERES”

Aparentemente o querer transparece

Quase por quase não querer que o espelho enxerga não querendo ver
Num instante presume que o amor é constante, noutro beira o acaso
Diz que não quer, que não sente saudade e disfarça assim o querer
E quer que o tempo corra, pois meio poço, cheio de um ângulo, é raso

Imensidão pode encher parcialmente um dedal
Um vazio pode preencher totalmente o tanto
O vento muitas vezes não quer falar com o varal
E bem no canto do canto mora um canto


O querer transparece aparentemente

O amor não deverá impor nem precisará se puder ser o que será
Uma questão de jeito numa imensidão que ele chama de incontido
Num tanto que às vezes parece pouco mas inteiramente fará
Entenda minha declaração tal um livro misterioso não lido

Nasceu a flor mais linda num jardim indefinido
Mas mesmo assim a beleza existe e se faz presente
O entendimento mesmo não lido faz do livro
Tudo o que o coração diz preciso e sente

O entender vai de encontro ao inexplicável
Seria exato se o encontro se propusesse a não se conter
O silêncio nas entrelinhas grita inteiro em descompasso:
Que uma grande paixão pode sem querer desaparecer

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Considerações sobre silêncios, fugas, e outras maneiras de disfarçar o tanto e pá

Veja, ela chegou com o mesmo riso, como o mesmo encanto que tanto me encanta e me encantou... Trouxe àquele sentimento que o nome, sei lá porque, não sabemos. Mas existe, está ali... Ela sabe. Eu sei e o tempo dirá o certo... E saberá... Existem encaixes que a vida deixará assim, a explicar, a querer e a tentar e sempre será uma felicidade sob quaisquer condições... Entenda isso como uma eterna declaração de amor... Ou uma declaração da afinidade maior... Ou uma declaração de aceite de mundos diferentes e tão afins... e não por isso, uma declaração encantadoramente precisa... Me és precisa, joia que ilumina meus becos, minhas esquinas, minhas meninas dos olhos, que te olham e transpiram paixão... Minha ferida quer teu mertiolate... Quero teu assopro... Para estancar a dor... Curativo não cicatriza o amor... Tatuagens, sim. Me és precisa, tal  uma manga madura e a boca a esperar a mordida, igual a meia-noite que chega inteira, e mesmo assim tão coerente... Tal o sabor de uma mão cheia de mar e a imensidão da palma. Igual a corpos ardentes misturando o gozo e as almas... Me és precisa tal um querer que guarda e que acalma e que por tanto amor, espera... E as vezes desespera e briga e arranha e diz que odeia, mesmo com tanto amor explicito. Me és precisa tal um problema de química, mas eu não quero mais passar no vestibular, só quero dormir de conchinha contigo, sem equação complicada nenhuma. Pensa sem tempo nem data. É isso e pá.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Considerações sobre o esconde-esconde do amor e outras brincadeiras sérias - Parte Dois

Fanatismo de Florbela Espanca na voz de Fagner e um vinho tinto seco chileno e alguém que goste de dias repletos de poesia e música... Felicidade completa... as vezes a gente pede demais... Mas tenho tudo isso e ao mesmo vem a falta. Um dia eu explico... As rosas não falam Mestre Cartola... Mas dizem tanto...
A política estadual acabou, mas ainda haverá um segundo turno nacional. Sobre isso devo dizer: Subestimaram a Marina, caros companheiros. Me senti feliz ao ver na vitória do Tarso em POA e ao lado dele, o Senhor Olívio Dutra... Um grande nome que muitas vezes o PT ignora. Grande caráter e grande político. Aqui em Santa Catarina o mesmo de sempre. O PT ainda não aprendeu a fazer campanha (usar o marketing devidamente), fazer bons programas de televisão... São programas frios, chatos etc etc... Ganhou quem sabe fazê-los. Viva mestre Fábio Veiga.

A vida nos leva coisas e pessoas... Mas não faz por mal, faz para que aprendamos a vivê-la. Nos levam livros, cds, sonhos, pulseiras, endereços... Nos levam a calma, o beijo, por viveras vezes, até a alma nos tentam levam. Iniciei a semana um tanto taciturno, um tanto distante... Sei lá... Me volto a olhar com atenção o porto seguro, àquele que me conhece, que sabe como sou e apesar de tudo, tem afinidades comigo. Sei lá... Semana para ajustes profissionais e planejar bem os trabalhos de final de ano. O horizonte se apresenta claro. Estou cansado, pretendo fazer uma geral na que tange minha saúde... e vou fazer, além de visitar um oftalmo... as letrinhas estão cada vez menores... Esse senhor de quarenta e tantos vê as marcas do tempo começarem a bater em sua porta, rsrsrrssrrsrs. Mas quem tem alma de guri resiste mais. É isso... Não estou bom para discorrer o que meu coração fala... Aguardem um pouquinho... Vou buscar minha mãe e minha irmã no Rita Maria... e elas com certeza me farão muito bem. Gostaria de explicar, como eu havia afirmado anteriormente – não iria escrever mais minhas considerações e voltaria a escrever minhas poesias, geralmente breves... voltarei a escrever minhas breves poesias, mas não consegui me desvencilhar das considerações... vamos deixar assim, por enquanto... As duas, como Dolores e Quirina...

Para finalizar essa confusão de pensamentos tantos: Porque as pessoas por motivos materiais calam todas as emoções e sentimentos que vivem dentro delas? A vida passa assim, assim e aí? Há braços...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Considerações sobre o esconde-esconde do amor e outras brincadeiras sérias

A campanha política chegou ao fim, ou perto dele, já que o segundo turno aqui em Santa Catarina é quase uma certeza, caso certeza pudesse viajar no quase. Qualquer que seja o resultado meu dia-a-dia deverá ser mais tranquilo, pois a rotina da MKT, embora seja também uma correria, é algo que eu controlo mais, rsrrsrsrsrrs. Ah... as perdas são nossas molas propulsoras para as conquistas... isto é fato... perde-se aqui, sofre-se aqui, mas logo ali na esquina vem um abraço, um beijo, uma vitória... é assim. Sou um sonhador convicto. Sofro por amor e acredito nele piamente. Com a campanha finalizada, volto para organizar meu coração... oh coisa difícil... preciso ajeitar a casa... para isso é preciso limpar a sala, varrer a sacada, ajeitar bem o quarto, se é que me entendem, e arrumar a cozinha... Faxina, limpeza, organização. Sem varrer nada para debaixo do tapete, as cortinas limpas, os vidros transparentes... assim também é o amor. Lembram, meus caros e estimados e fiéis leitores, eu disse em considerações passadas que eu havia decidido a passar o final de ano com um cobertor de orelha, ter um cafuné, um beijo, um passear na praia com alguém que fique bem somente por passear na praia comigo, e que entenda meus rabiscos e que faça amor à tarde vendo a sessão da tarde... rsrrsrsrs... ou seja, que seja feliz sob qualquer tempo e condição... Vou atrás... decidi que vou atrás... claro que eu tenho o sonho por alguém, mas está distante, impossível, essas coisas... tem uma música dos Titãs que diz “eu só quero saber o que pode dar certo, não tenho tempo a perder”. É isso, mas é preciso esquecer um amor e deixá-lo nas boas lembranças da vida... O amor brinca de esconde-esconde, de cabra-cega, de polícia/ladrão... O amor também brinca de “detetive” e de “banco imobiliário” e esses jogos eu não jogo bem, rsrsrrsrrsrsr. Costumo dizer aos meus filhos maiores o seguinte: quando o coração fala deixem o mundo explodir, encarem, vão em frente, amem... e depois de tantas tempestades e perdas, eu não mudo palavra alguma. A vida, meus leitores, é curta demais e a gente acaba perdendo um beijo de esquina por nada e um beijo de esquina não tem preço. Dona Teté ao se despedir, hoje, de mim, pois era o último dia de campanha e mesmo que haja o segundo turno ela não continuará, por problemas familiares, me levou para um canto, meu deu um abraço inesquecível e palavras que jamais esquecerei: “Tu tens luz, tu deixas todo mundo bem, e precisas aproveitar isso e ficares também bem. Ajudas todo mundo, deixa cada cantinho dessa sala alegre... Que bom te conhecer, Dike... Tomara que tu encontres uma mor que te mereça...” Ela é muito linda, 68 anos com corpinho de 65, no máximo, rsrsrrsrs.... “Brigaduuuu” Dona Teté... que prazer tê-la conhecido, que mulher maravilhosa que és... tenha certeza que nos veremos muito e está marcado o chopinho no mercado sexta-feira. Tem preço um ser humano assim... claro que não.... Beijo Dona Teté, que o São Jorge que tanto falas, te proteja sempre e que a vida só te traga alegrias... A vida corre, a gente corre... Acredito em energia. Em todas. Salve São Jorge. Salve Buda. Salve Chico Xavier. E que nosso Deus maior proteja a todos. Tem horas que a gente quer jogar tudo para cima, tens horas que a gente quer reconquistar o ontem, tem horas que a gente quer apostar no futuro... Tem hora para tudo. A escala de música tem tantas notas e a gente quer fazer música com uma nota só. É preciso compreender, a compreensão é precisa.



Voltei... “O que será, que será que vive nas ideias desses amantes, que cantam os poetas mais delirantes, o que não tem decência nem nunca terá, o que não tem censura nem nunca terá, o que não faz sentido (...) O que será, que será, que todos os avisos não vão evitar(...) O que não tem juízo... Viva Chico... Viva Dona Teté... Viva a liberdade de dizer e amar e sofrer e entender que tudo isso é preciso... “Olhos nos olhos quero ver o que você diz”.



Eu não sei te esquecer. Eu não sei te responder. Quem há de saber alguma coisa nessa vida? Quem há de explicar o que seja o amor? E a dor faz parte do que nessa história? Rsrsrsrrs... Viva Noel, Cartola, Lupi, Gonzaguinha e que tantos que tão bem cantaram o amor... Amor é música... e a música pode ser alegre e pode ser triste e pode ser o que se pode entender que seja “acorde”... Pronto. E hora de acordar... Versões de acordes, acordares e tantos ares que nos fazem flutuar... Viva Florbela, Leminski, Pessoa, Drummond e Quintana...



Frases soltas em considerações e rabiscos flutuantes, diferentes hoje, iguais ontem e vice e versa nos espelhos côncavos e convexos, não necessariamente nessa ordem. Seja assim fora de ordem, desordenado é amor. Uma cor que vem e disfarça a vida, feito cameleão... muda assim... muda de repente... muda o olhar e o coração... E como diz Chico: “Sem carinho nem segura esse rojão”.



Revoltei, ou seja, voltei de novo. Rsrrsrsrsrsr... Assassinei assim o bom português... Rsrsrsrrs...



Obrigado Juarez Francis de Andrade pelo email. É assim que eu entendo a poesia. Uma forma de fugir e de se encontrar. Forma de buscar e de calar e de gritar... poesia é tudo... Tudo o que permitimos... Entendo assim a poesia e fico feliz que entendes tudo isso... Ah... Conheço tua cidade... Trabalhei numa empresa de software que tinha negócios em Vitória... Conheci Guarapari e um bar no centro de Vitória que tocava boleros e canções que amo e cheguei a escutar Lupicínio Rodrigues lá. Cidade Linda... Continue a escrever. Tua poesia fere, mexe, bole, encanta. Fico feliz de gostares de minha poesia, mas não esqueça que tua poesia é maravilhosa. Forte e intrigante, na proporção exata dessas palavras... valeu o email...



Minha doce Lúcia de Curitiba... Nunca te vi, mas te gosto muito... teu email me fez rir, amar, flutuar... Continue a escrever assim e quando vieres a Floripa ligue... Vamos tomar um vinho tinto seco chileno aqui no Campeche, és minha convidada... teu email? Sem comentários... É isso...



Cleomar, meu bom anjo de POA, o que dizer? Saudade de ti. Mesmo na distância sabes o que se passa... Amor mexe comigo... Me cutuca... me bole... me instiga... me dilacera... me preenche... me disfarça... Entendes bem isso... meu poeta... Vou a POA em outubro... prepara o “chima” na Redenção... e um boteco na Lima e Silva. Vou te ligar... Cleomar, meus leitores, é um anjo que criou o Clube dos Escritores. Sem palavras.



Segunda chegam minha mãe e minha irmã, duas das mulheres que ama demais... A semana promete... Minhas mulheres e eu... adoro a sensibilidade feminina... Elas são os caminhos que o mundo precisa para ser mais claro e feliz... “Foi bonita a festa Pá... Tanto mar...” e viva Chico, de novo. E CHEIRINHO DE ALECRIM.... Quem sabe, viaja. Sou um Guerreiro Menino. “Um homem também chora... guerreiros são meninos no fundo do peito, precisam de um descanso (...) o sonho é a sua vida...

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Outra quadrinha para uma quinta-feira ensolarada

o simples é o melhor caminho
o complicado deixa o coração mudo
o destino é lindo de tudo
quando não nos deixa sozinhos

Quadrinha para uma quinta-feira ensolarada

Teu medo deixa distante a felicidade
Será certo perdê-la assim?
É como olhar um céu sem ver estrelas
É como pensar que sonhos tenham fim

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Uma música para o Trio Engenho

Carta de uma bruxa

Guardo numa caixa
Numa caixa de música
Uma carta de uma bruxa
Falando de amor e de medo
Disse que era segredo
Para guardar no coração
Um dia mostrar para o Engenho
E fazer dela canção

Arde o tempo
Sopra o vento
Vela aberta na Conceição

Arde o tempo
Sopra o vento
Amor é ave de arribação

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Considerações sobre datas, decisões, conquistas e outras formas de passar a limpo nossas vidas.

Está chegando a hora. Parece marchinha de carnaval, mas decididamente não o é. Planejei chegar antes do final do ano com algumas decisões: A primeira era priorizar o futuro dos meus filhos, não que não o fizesse, mas eu precisava de organização em minha vida para alcançar isso; avanço mil. A segunda era começar a consolidar e viabilizar a MKT; o caminho foi aberto e o futuro desponta claro neste quesito. A terceira era me valorizar o quanto pudesse e me amar verdadeiramente; grandes avanços nesse quesito. Devo dizer que me transformei, para melhor, “of course”. A quarta, a que está chegando a hora de decidir, era não passar o final de ano sem ter um cobertor de orelha, alguém para “carinhar”, beijar muito, fazer carinho, declamar poesia, passear na praia, ir ao barzinho, assistir cinema e teatro, ficar abraçadinho sem fazer nada, fazer amor pela manhã, como quem “desse bom dia amor”. E vejo que preciso pensar nisso agora. Alguns amigos comentam: “Mas falta o que Panda para isso acontecer? É telefonar, escolher....”. Rsrsrrsrsrrs.... Não é assim Nicanor... Eu quero alguém que “me” acrescente, que me valorize, que me faça feliz... Porque hoje eu posso fazer também tudo isso. Cresci muito em 2010, talvez um crescimento que eu não tive em 46 anos... Rsrsrrsrsrrsrs.... Verdade... Caros e estimados leitores... Quando acontecer vocês saberão... Em breve mais um capítulo inédito de “Passione”. Aguardem. Não aguento mais ficar sozinho, essa solidão que faz a gente conversar com as paredes, com as violetas, com os pôsteres de cinema, com a televisão e o som. Chega. Rsrrsrsrsrs.... Particularmente estou feliz com a ideia. Sigamos, pois... Preciso descartar algumas coisas, ainda, em minha vida. Descartes são importantes para clarear caminhos, principalmente deixar claro nossas prioridades. É isso. Quiçá, a envolvida nisso tudo, se toque. Rsrsrrsrs. Tenho esperança... Mas também tenho a certeza que se isso não acontecer minha vida seguirá com tranquilidade e com sucesso e com conquistas e com muito amor. Estou escutando a Itapema FM... Que rádio... Que programação... Salve Pedro Leite...



Semana que vem será muito importante para a MKT. Fizemos inúmeros jobs e campanhas em Agosto/Setembro e começamos a colher os frutos, ou seja, “dindim”. Com isso começo a reorganizar minha vida financeira, depois de um inverno brabo.... Rsrrsrsrsrrs... Meu “apzinho” começou a ganhar a minha cara. Gosto de personalizar minhas moradas. Fico feliz ao olhar em volta, com isso a autoestima cresce e o sorriso brota no meu rosto espontaneamente. Nossas decisões é que consolidam nossa felicidade. Ingênuo? Simples demais? Mas tenham certeza, a bem da verdade, é bem isso. Nessa semana li num e-mail de alguém que acessou o “Clube dos Escritores” : Poesia Marginal. Fazia tempo que não escutava o termo. Lembrei-me de Gregório de Matos, Paulo Leminski, Haroldo de Campos, que mesmo concreto era marginal. Lembrei-me de Nelson Rodrigues, de alguns textos de Quintana, do livro “O Corpo” de Drummond... Todos com um toque marginal, mas de um bom gosto marginal, também. Eu mesmo já escrevi algumas coisas que rondaram esse termo. Enfim... Resolvi escrever poesias marginais, mesmo que saiba que em minhas entrelinhas já as faço. Rsrsrsrrsrrsrs....



Gostaria de mandar um beijo especial para Lúcia, da distante e bela Maceió, que me mandou um comentário sobre minhas considerações que me emocionou muito. Incrível, falou coisas de quem parecia me conhecer a anos. Quando escrevo penso nisso também; a possibilidade da troca de informação, de sentimentos, de vida... Beijo Lúcia... Espero que me acesses aqui pelo blog também e muito obrigado por tanta gentileza...



Recebi também um e-mail do professor Ricardo Silvestre, da Universidade Federal de Belo Horizonte e que a tempos me segue... Rsrsrrsrs... Dono de um texto refinado e envolvente. Muito obrigado pelos elogios.. Estou me aprimorando, muito ainda tenho que crescer e aprender, mas palavras como as suas me faz crer que estou no caminho certo. Adorei a frase: “Encantadoramente como uma folha branca de papel que virará embarcação e beberá a chuva e o mar. Tua poesia é de lavar a alma”. E a surpresa que tive foi saber que tal frase fora escrita por Telma, sua esposa, a qual meus rabiscos foram apresentados. Fiquei muito feliz e a frase é maravilhosa.



Voltando ao assunto “está chegando a hora”. A hora é apreensiva, e ao mesmo tempo, envolvente e calma e clara. Só o fato de eu colocar isso tudo em minha mesa e pensar sobre já me faria feliz, imaginem ter a certeza dessa hora e que essa hora é preciso.



Há braços a todos. Muito obrigado por tanto carinho. Segue uma poesia marginal, sugerida por Jussete, de Jaraguá do Sul, Santa Catarina.



Caleidoscópio



Tua boca encharcada

Teu corpo coberto de gemidos bons

Correntezas que me fazem chegar aos teus poros

Coro de uma noite silenciosa

“Gritando-nos por dentro”

Tua imagem me dá fome, sede

E só tua imagem e corpo para saciar o tudo

O prazer percorre nossas veias

Invade minha poesia

Alucina minhas aldeias

Tua química brinca com minha alquimia

Beijo coberto de oitavas intensões

Gemidos feito canções

Corpos costurados com linhas

Gozo nos fazendo voar

Quero morrer junto ao teu ventre

Uma lente feito um espelho convexo

Que transforma o mundo e aumenta meu desejo

Teu corpo me fala “entre”

Teu corpo me deixa sem nexo

Minha boca encharcada com teu beijo navega em tua boca



Voltei. Caminhei pela praia, estava um dia lindo, um pouco de vento. Fui caminhando até o Morro das Pedras, dei até um mergulho... Estou feliz. Uma felicidade por mim conquistada, sem o auxílio ou presença de alguém. Meu olhar agora me diz muito. Todo o olhar diz alguma coisa que precisa ser interpretada. Todo o olhar tem um canto que não vê. Que se espalha e não aparece. Que trinca, mas não quebra. Um entendimento muito mais além, um querer que não destoa, uma canoa feito linha que alcança o coração... Meu amor é assim, um canto que não se vê. Um calar feito explosão. Um vazio na multidão, velas abertas iluminando o mar. Queria te dizer o que sinto de uma forma mais simples, que temos tudo em comum, que geramos muito mais do que amores, geramos uma vida mais feliz... Vejo uma vela acessa acendendo novamente a paixão, que adormecida espera um toque, uma real razão. Precisamos, muitas vezes, nos esvaziar, já disse alguém dias desses... Recebi uma visita que me alegrou demais e ainda me alegra. A vida é simples e a simplicidade nos faz feliz. É preciso compreender realmente isso. Até segunda-feira, a semana promete... Espero o que não se vê. Caros e estimados leitores, logo terei grandes novidades e vou contar tudinho, rsrsrrsrsrrs. Há braços.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Insônia

Viro a rua
Viro a mesa
Viro a esquina
Viro bicho
Viro copos
Viro xícaras de café
Numa noite já tão acessa
Minha afinidade é um grito de prazer
Que molha até a minh’alma

Em meu suor navega um barco sem rumo que te procura

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Si es amor - Fito Paez

La sabiduria llega cuando no nos sirve para nada
no se puede evitar
y todo lo que pasa conviene
son las reglas del destino, son las reglas del amar
y todo lo que pasa conviene
son las reglas del destino, son las reglas del amar
cuando vos querias un abrazo
yo queria emborracharme con los flacos en el bar
cuando yo queria la rutina, vos decias quiero aire, necesito libertad
cuando vos querias la rutina, yo decia quiero aire, necesito libertad
pero al fin si es amor, cruzará huracanes y tormentas
pero al fin si es amor, beberemos solo su belleza
al otro dia como el ave fenix me levanto con el pie derecho
y rio sin razon
llevo una locura caprichosa, caprichosa las canciones, me abren su gran corazon
la musica es mi chica caprichosa que cuando no toco el piano me manda al infierno
pero al fin si es amor, cruzará huracanes y tormentas
pero al fin si es amor, beberemos solo su belleza
y si es amor, comeremos en la misma mesa
y si es amor, lo que nunca compartimos, las vidas que no vivimos juntos
dos miradas que esquivamos, las mentiras que dañaron
nada nos importara, nada nos importara, nada nos importara

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Luz

"A preocupação olha em volta, a tristeza olha para trás, a Fé olha para cima."
(Chico Xavier)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Considerações sobre paixões, luares, faltas e desejos.

O tempo passa rapidamente. Minha vida, no que tange o profissional, avança, ganha espaço, clareia e projeta um futuro feliz. Será que tudo isso vale a pena? Essa correria, essa objetividade, essa prioridade? Tenho comigo que o equilíbrio daquele sonhador e desse homem com olhar sério deva ser o correto, nem um nem outro simplesmente, apenas os dois... Queria estar perto de quem está longe, parece simplório e ingênuo, mas é bem mais do que uma simples frase, é uma constatação... Chove muito em Floripa. Aproveito e começo a arrumar do meu jeito meu canto. É muito bom isso. Colocar os cds e dvds no cantinho deles, os livros, as velas, minha coleção de copinhos... O porta retrato com meus melhores poemas (Bruno, Cauê e Lucas). Minha vida continua uma tranquilidade, mantenho a calma para tudo, pois já passei momentos ruins e quando comparo com meus dias de agora, sorrio. Hoje é domingo, dia 12 de setembro. Ontem o Cauê fez 21 anos... Meus Deus... Fui até a casa dele lhe dar um abraço e lhe dizer o quanto me orgulha tê-lo como filho... Um parceiraço, amigos leitores. Muitas vezes me sinto muito, muito sozinho... Procuro nesses momentos buscar energia interior e me fortalecer... Alguns amigos me falam: Oh... Dike... “Arruma uma namorada, é só ligar, sabes disso...”. Sei que eles estão pensando no meu bem, mas prefiro esperar... Sempre, ideologicamente, caso amor tenha ideologia... Estar com quem me acrescente algo, com quem eu tenha desejo e vontade de ficar... Já não estou na idade de “ficar por ficar”. Vivi essa fase, aliás, vivi depois de mais velho... Pois casei muito cedo e acreditem, sempre fui fiel. Enfim, chove em Floripa. Meu canto tem uma linda sacada, a mesa onde coloquei o “tip top” (como eu chamo o computador) fica bem em frente dela, assim, vejo a chuva, que é fraca, mansamente cair e lavar, com toda a calma, minh’alma. Decididamente quem faz o futuro da gente é a gente. Decididamente quem constrói a felicidade da gente é a gente. Continuo, como no começo das considerações, simplório e ingênuo, mas na simplicidade que eu recuperei meu sorriso, minha alegria e meus desejos. Busco minha felicidade, pois descobri que só assim posso fazer quem eu quero bem mais feliz... A segunda feira promete mais um início corrido de semana. Faltam três semanas para encerrar a política. Ufa... De um lado possibilita colocar as contas em dia, mas por outro lado, te deixa moído. Faz parte e nos centra, nos aperfeiçoa enquanto profissional, nos equilibra. Particularmente, como redator que sou, prefiro roteirizar, escrever os programas da majoritária (entende-se: campanhas de Governo e Senado). A adrenalina de todo o dia escrever um programa. Nessa campanha estou assessorando 22 deputados. E faço o dia a dia deles, parte gráfica, discursos, textos... Tudo... rsrsrrsrsrs.... Caro leitor, devo ter ganhado mais alguns fios brancos, caso ainda tenha algum preto, rsrrsrsrsrrsrsr. A semana promete, vários trabalhos novos na MKT, fechamento do jornal do Pré-vestibular da UFSC, campanhas de primavera, dia das crianças... É só isso por hoje ou tudo isso... Queria mandar um beijo para uma leitora nova que tenho, e que mandou um email muito carinhoso. Beijo Jussete, de Jaraguá do Sul. É muito bom ser lido por quem gosta tanto de poesia. Há braços a todos. E muita hora nessa calma... Canja de galinha nas faz mal para ninguém... E um chá de sumiço com bolinhos de chuva pode lá na frente produzir um jantar a luz de velas. Nossa... Um dia eu explico... Rsrsrrssrrsr.... Fiquem bem.

Voltei. Acabei de ajeitar mais um pouco meu canto. Olha. Vou dizer, já tem quase tudo. Tu achas que “Quase tudo” é uma incógnita, caro leitor, rsrsrrsrs. Eu sei, mas entendes, né? Até bandeira do Colorado na sacada eu coloquei. Rsrsrrsrs. Estou feliz. Mais um final de semana sozinho, mas com a certeza que a felicidade está me esperando, bem como os teus beijos. Sonhador eu sou e isso me faz também feliz. Bebo agora uma caipirinha de marisqueira, uma cachaça ótima da minha terra, Torres/RS, e que me faz relembrar a infância maravilhosa que tive. Junto a essa caipira vem Cartola, Fagner, Noel, Lupi e Chico, ou seja, sou obrigado a escrever algo. Voltando ao “Quase tudo”, devo esclarecer: coloquei um tapete/manta na sala muito dez, ganhei da Dona Laura, já coloquei alguns quadros, acabei de ganhar uma “Espanhola de vestido vermelho” que colocarei no centro da sala, é muito lindo o quadro. Comprei uma violeta, lembrando das flores do campo que sonho. Ganhei um tinto cabernet sauvignon da minha linda nora Alice. Queria falar um pouco da Alice: Linda por dentro e por fora, coração do tamanho do mundo e que, principalmente, faz meu filho Bruno muito feliz. Gosto imensamente dela. Vemo-nos pouco, mas ela sabe a sintonia que temos. Talvez seja a minha filha de outras encarnações. Então, vou parar de falar nela... Ela me emociona, fica com olhos lagrimejantes... De verdade. O Cauê, como falei, meu filho do meio que acaba de completar 21 anos, é muito parecido comigo.... Quer ser feliz, é alegre demais, como eu fui na idade dele, mas possui o que poucos possuem, asas. E isso faz toda a diferença. Sê muito feliz, meu filho, companheiro e amigo fiel. O Bruno, meu filho mais velho, tem 25 anos e o coração não cabe nele. Parceiro, gente da melhor qualidade, gente boa... Bahh.... O Lucas, meu caçula, sete anos, é o cara. Em primeiro lugar, é Colorado o guri... tem um senso de humor refinado e me fez reciclar... Fui pai novo, fui pai velho e aprendi tanto nas duas fases... Só tenho a agradecer Meu Redator Celestial que me colocou meus três guris na minha vida. Nada a reclamar. Três pessoas maravilhosas. Devo dizer que suas mães são também especiais, pois lapidaram suas essências e sou grato por isso. Enfim, do que reclamar?... Sempre se tem alguma coisa a dizer quando da pergunta, mas sobre isso vou falar outro dia.

“Um dia vestido de saudades vivas faz ressuscitar...” Revelação é o nome da música. Fagner canta. Quem há muito que não sabe notícias minhas, esclareço; continuo escutando Fagner, quase todos os dias. Agora estou escutando: “Só uma coisa me entristece, o beijo de amor que eu não roubei, as juras secretas que não fiz, a briga de amor que eu não causei...”. Jura secreta é o nome da música. “Guenta” coração. Rrsrsrrssrrsrsrsrs... Olha... vou dizer... estou à beira de ficar inteiro... rrrsrsrsrsr... Estou decidindo muitas coisas em minha vida... e está chegando a hora de decidir o que faço com meu coração... Só para esclarecer o todo. O tempo passa rapidamente.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Considerações sobre a hora exata do desistir e a hora exata de insistir e as confusões que nascem nessas horas.

É preciso, muitas vezes, olhar para dentro e ver o que o que está acontecendo aqui fora e cruzar informações e sentimentos. Quase uma equação de terceiro grau, caro e estimado leitor. A partir disso: a confusão está armada. Rsrsrsrsrsrsr. Dona Teté, com quem eu falei sobre o assunto, me disse: “Dike, tem hora que é preciso deixar correr, não desistir nem insistir, deixar correr”. Ou seja, aumentou os cruzamentos e as confusões, mas Dona Teté tem razão... De qualquer forma vou falar sobre desistir e insistir. Será que desistir não é uma forma de insistir e vice e versa? Os antigos já diziam “quer aparecer some”. Seria simples se assim fosse, mas vem a saudade e mistura tudo, feito liquidificador. O que fazer? Quando não existe o amor sabemos por onde ir, mas se ele existe “deixe a vida te levar, Dike”, grita Dona Teté. Praticamente não falei nada ou quem sabe já falei tudo. Ou não. Vou assinar essas considerações como Caetano... rsrsrrsrsrrsrrs. Minhas conchas continuam bem cuidadas, ainda ando pela praia e sei que sempre andarei. O que teus olhos me dizem não combinam com tuas palavras e gestos e com teu silêncio. Fazer o que?

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Solidão e Saudade por Clarice, por Pablo e por Chico

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que
a gente se impõe, às vezes,
para realinhar os pensamentos...
isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida...
Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado..... Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma... (Chico Buarque).

Saudade é solidão

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já…
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver um futuro que nos convida…
Saudade é sentir que existe o que não existe mais…
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam…
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudade,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca
ter sofrido. (Pablo Neruda).

Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida. (Clarice Lispector).

Falar mais o que depois destes textos maravilhosos? Só que teu silêncio me diz tantas coisas e dá saudade... Fazer o que?

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Considerações sobre flores do campo, sentimento tatuado e outras formas de paixões.

Não tenho jeito, juízo e noção do perigo, mas gosto tanto dela, que tudo vale a pena e a minha alma, cito o poeta, não é pequena. Existe um silêncio que percorre cada pensamento meu, mexe muito comigo, me cutuca, só que desta vez, também me faz feliz... Costumeiramente, tempos atrás, vivia triste, pensando somente nas impossibilidades e impedimentos que atravancam nossos caminhos, hoje eles me fazem lutar mais, conquistar mais, ser muito mais feliz. Ter no coração um sentimento verdadeiro e bem cuidado... Em qualquer situação, é uma felicidade. O tempo me fez aprender isso. Claro que, se ela estivesse bem pertinho de mim, abraçadinha... seria bem melhor, “of course”. Rrsrrsrsrs. O tempo é meu amigo e me trará quem eu sonho. Por hoje é só... Muito trabalho, muito santinhos e discursos a escrever. Bahhhhh...

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Moleskine

Está escrito, tatuado, lido, desenhado
Um rabisco, uma frase,
letra trêmula pelos solavancos do ônibus...

E ali nasce a linha, a incondicional linha,
que une o amor com todos os nossos movimentos...

Tudo escrito ali...
Um moleskine escondido na mochila,
e que de repente se apresenta,
falando muito...

Considerações de Dona Teté depois de um café com pão e margarina e um bom papo a perder de vista.

Estou no apartamento novo. Deixa-me contar. Parece uma mistura de sobrado, teto alto, espaço, sacada, muito ar. Para chegar a minha casa eu passo por uma escada, onde já coloquei meus cartazes de filmes, que me acompanham sempre. Tem lugar para tudo. Sabe quando a autoestima floresce e ganha corpo e tudo começa a dar certo e a confiança volta e toma conta de cada passo que dou. Tudo parece um sonho, só que agora eu toco nos meus sonhos. É só um começo, eu sei... São as primeiras conquistas, de muitas que virão. Subindo a escada tem um pequeno corredor, que do lado direito existe o meu quarto, em sua frente o banheiro, o corredor, mesmo que pequeno, corre e desagua na sala. A sala é clara. Misto de sala e copa e cozinha, mas muito harmoniosa. Tem meu jeito, meu estilo, o lap top encontrou o seu cantinho e a poesia verte. A sala é ampla, no que a amplitude me permite. Tudo agora tem seu lugar e nada tem o seu lugar. Minha mãe e meu pai passaram o final de semana comigo, me ajudando na mudança e eu via em seus rostos uma alegria, de ver o filho num lugar que tem o seu jeito. Talvez não seja a mansão nem o apartamento tipo AAA, que habitam tantos sonhos. O meu sonho tem um canto e o canto canta. Ele sugere e busca e conquista a felicidade. Deixa-me contar, no final da sala nasce uma sacada... Uma sacada onde todos os anjos e querubins tomam chimarrão e cerveja e vinho, não necessariamente nesta ordem, nem todas ao mesmo tempo, rsrsrsrrrsrsrs. Estou feliz. Busco a minha felicidade para fazer quem eu quero feliz. Cresci. Sinto que caminhei, finalmente, olhando minha frente com a certeza que o caminho abre-se quando se acredita nele. Deixa-me contar. Rrsrsrrsrsrs. Quando se está feliz parece que os olhos femininos te procuram mais. Rrsrsrsr. Verdade, caro e estimado leitor... Um quarentão, um pouco acima do peso vira, sei lá o que, e recebe várias cantadas. Talvez sejam minhas considerações mexendo no mundo delicioso e muito mais emocionante e sincero da mulher. Sou o mesmo, talvez, numa versão mais light e feliz. Se Dona Teté não tivesse, digamos mais de setenta, eu a pediria em namoro e, claro, se não tivesse seu Nicanor, homem de sorte, que conquistou dona Teté. Rsrsrrsrs. Graciosa, inteligente, perspicaz... Dona de um refinado humor e sabedoria. E ela serve café no comitê político. Eu votaria nela, com toda a certeza e convicção. Contei pra ela sobre Florbela Espanca e Pessoa e Quintana e ela me falou sobre a vida. Com certeza eu ganhei muito mais conteúdo, com todo o respeito que meus escritores merecem. Deixa-me contar. Cada dia que passa fico mais sei lá, convicto, talvez seja uma boa palavra. Queria tanto dizer para uma pessoa que o tempo, muitas vezes, é mais rápido do que se pensa e ela se esvai. E o tempo, quando quer, apaga também sentimentos. Existem muitas pessoas extremamente especiais viajando e voando e querendo cartazes de cinema no corredor de casa... Doideira... Mas é verdade... Meu coração, por esses caprichos do destino, inclinou-se pelo caminho mais demorado... E ao mesmo tempo mais fiel... Se este sentimento sobreviver, é porque, realmente é muito forte. Quase na esquina tem um super, super legal, eu acho. Na rua paralela: Farmácia, restaurante, pastelaria, uma loja que tem tudo, srrsrsrsr... E o melhor, a duas quadras, o mar. Uma caminhadinha de dez minutos... Ou menos. A MKT corre como eu corro quando me encontro com o mar e mergulho. Minha veia de criação está num momento, que meu Deus do Céu... Meu cabelo cresce e eu tento abaixá-lo com gel... Rsrrsrsrrs... Quero deixá-lo grande, mas ele não me ajuda. Estou vendo o CQC... Tiradas inteligentes. Tiradas nada a ver. Assim é o mundo. Coloquei agora um filme no DVD, Amor além da Vida, Robin Williams e Annabella, que não é Florbela, Sciorra e Cuba Gooding Jr... Ganhou o Oscar de efeitos especiais... Mas, além disso, o filme é apaixonante... Assistam... Estou revendo com emoção, de verdade. As mensagens e e-mails que mandei não voltaram, as ondas do mar voltam sempre. Bem capaz, que barbaridade, sigamos, pois... E o silêncio percorre a noite... Fazer o que? Deixemos as melancias se ajeitarem no trajeto da carroça chamada vida... Rrsrsrrsrs... A frase foi braba, mas não por isso mentirosa. A moça do balão adentrou aos céus e não ser a viu mais... A concordância é estranha, mas é correta. Rsrrsrsrrsr..... Ah... Final de semana voltei a catar conchas, sou viciado agora. Rsrrsrs... “Concholico”, ”concholatra” ou apenas um sonhador que acredita em poesia e na linguagem do mar e da lua. Que doideira. Tantas notas... Dó, ré, mi... Mi em sol... Sei lá... Talvez não entenda nada de música... Silêncio poderá ser perda e agora? Deixa a vida me levar, diria o filósofo e mestre Zeca Pagodinho... Para finalizar minhas considerações, cito Espanca, musicada por Raimundo Fagner e que resume minha consideração longa demais.

“Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver
Não és sequer a razão do meu viver
Pois que tu és já toda a minha vida

Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida

“Tudo no mundo é frágil, tudo passa”
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim

E, olhos postos em ti, digo de rastros:
“Ah, podem voar mundos, morrer astros
Que tu és como Deus: Princípio e fim...”

É isso, pacientes e fiéis leitores... E não esqueçam, vote 13... Para que o Brasil continue crescendo, mas, por favor, não espalhem o meu voto... Rsrsrrsrsrrrsrsrs... Corta... Edita... Faz santinho e a vida continua... Amanhã tem mais... Se o Redator lá de cima permitir... Deixa-me contar. Estou muito feliz... “Eles passarão... Eu passarinho”... Quintana é gênio. Fui.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

À beira mar

A vida à beira mar é doce e feliz.

No ônibus fico a saborear imagens de uma beleza natural exuberante.

Esse fundo se torna cenário de romances que brotam em pensamentos mais rápidos do que a escrita dessa mão de carne e osso.

A imaginação supera a matéria e transforma qualquer possibilidade de realidade paralela em realidade viva, presente.

Abrem-se os portais da sensibilidade e a cada manhã busco por páginas em branco para registrar fragmentos dessa vida curta, porém longa nos detalhes...


Texto de Paloma Brum - linda e especial amiga

Boa Nova

Não fui para o norte, fiquei no sul.
Mas...
Um apzinho a coisa mais querida...
Estou muito contente... Ele fica perto de tudo: mercado, farmácia, etc e etc...
e duas quadras do mar...

Há braços...

PS: Dona Teté, Dona Teté... sabe o que acontece? Estou apaixonado pela vida.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Considerações sobre o amor e o silêncio e suas irresistíveis formas de contar histórias e de dizer que não temos jeito.

O silêncio é uma gota que transborda o mar. Que mistura fantasias, que inunda a indecifrável luta do querer diante do não querer. O silêncio beira a tentativa, a perda, a conquista num mesmo momento. Quero meu amor. Lugares cativos são poeticamente bonitos e confortáveis. Meu mar quer inundação. Não guardem meu lugar.
Dia abafado... Floripa amanheceu com milhares de camisas coloradas. O Inter venceu o Avaí ontem. Fui ao jogo. Muita emoção, com direito a cantar o Hino Gaúcho, de ver a nação vermelha tomar conta da Ressacada.
O dia da agência hoje foi perfeito. Contatos, contratos e jobs... Deu tudo certo. Mas, vou falar agora sobre o silêncio, agente transformador e divisor de águas para se ter uma decisão sempre clara e sincera... O silêncio faz parte desta caminhada. Mas, vou te contar, muitas vezes, o silêncio assusta. Gostaria de escrever mais coisas, pensei que estas considerações também seriam longas... Há que se viver com amor, por amor e para o amor... O tempo corre... Não quero magoar ninguém, só quero buscar minha felicidade... O silêncio arde, o que não é inteiro, parte... E por estar inteiro nunca é tarde... E sabes, que barbaridade, o que estou falando, sentindo e te propondo. Essas considerações enigmáticas, caro leitor, quem não as tens... Rsrrssrrsrs. E teu silêncio... o que faço com ele? Rrsrsrsrsr... Entendi, pois...
Fui.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Considerações sobre sincronicidade, afinidades, borras de café e afins.

O café possibilita o entendimento. Enlouquecestes, Dike? Não, muito pelo contrário. Caro leitor, o café tem olhos. Por um bom café perdemos o sentido de tempo e espaço. Minhas considerações com o café contemplam pão de queijo e bem-casados (um doce da minha terra)... rsrrsrsrsr... Não temos jeito mesmo, fazer o que, né? Mas pense: para que tanto jeito? Muitas vezes a vida se apresenta desajeitada, fora de foco e de repente tudo se ajeita... E vem o destino menino levado e pinta e borda e colore e faz roteiros tão bonitos e de repente nos serve um café. Responda-me dona Vida, qual o limite de um coração apaixonado? Em considerações já escritas eu comentei: existem momentos e pessoas que não podem nem devem ser esquecidas... Elas estão presentes, fazem parte... e é bem isso. Existem afinidades que vão muito além do entendimento. Explicar? Deixa assim... O amor é sincrônico e também, algumas vezes, é totalmente incoerente e essa mistura é o que faz dele a mola propulsora de sonhos, conquistas e sorrisos. Eu sempre guardei o amor num lugar especial, pois sempre o prezei e o respeitei muito. Ele, definitivamente, sempre esteve e está ao meu lado.

Voltei

Estou numa correria atrás de casa. Quero o norte, mas o norte é tão difícil... Meu contrato encerra-se dia 02 de setembro. Quero mudar. Preciso. Onde moro, apesar de ficar tão pertinho da praia, é um lugar úmido, frio, etc... E etc... Preciso de um teto, mas estou tranquilo, calmo e sereno... Em paz e bem protegido... Meu pulso guarda meu corpo. Tudo se acertará... pois estou inteiro. Que momento... rssrrsrsr... Que barbaridade, rsrsrsrrsrsrrs.... Estou feliz, mas entenda nobre e fiel leitor, primeiramente busquei e busco a minha felicidade, autoestima, e amor próprio, com tudo isso me fortaleci, me preparei para isso, e é tão difícil explicar.... E vi que é preciso aprender a cada instante e com cada pessoa. Nas borras de café li teu nome, veio tatuado nos grãos... Todo o amor precisa ser vivido, entendido, degustado, sonhado. Floripa anoiteceu com uma cor muito especial hoje... Andei pelo centro, sorriso no rosto. As pessoas me olhavam e parecia que me diziam: olha que rosto feliz... Feliz por mim, por ter crescido como homem, por ter mantido, ao largo, o olhar menino, em certas ocasiões e por saber que a vida é um bem maior. Não reclamo mais da vida. O meu Redator preferido, que mora lá em cima, e está em todos os lugares e está sempre me protegendo, me fez ver tantas e belas coisas que eu não via... Isso é uma benção... Afinidades, sincronicidade acompanham o café. O que vai dar tudo isso? Sei lá... Busco minha felicidade e qualquer coisa que eu faça para tê-la, faço com sinceridade e transparência, sem magoar ninguém... É isso, ou só isso ou tudo isso...

Voltei

Minha coleção de dvds cresceu: Amor além da vida, Casablanca, Amélie e Grease... Eu adoro Grease, desculpem-me amigos cinéfilos... rsrrsrsrsr... Adoro todas as músicas, danço... curto demais este filme... Tenho reunião amanhã cedo... O redator virou dono de agência e isso é muito difícil... Estou a aprender... Bahhh... Sabes que estou aqui... cutucando de vez em quando, silenciando quando preciso e devo, e procurando fadas e magos encantados que contam os segredos das borras de café... Final de semana eu me mudo... Só não sei para onde ainda, mas o futuro, com certeza, me trará risos e sonetos bem construídos... rsrsrsrsr... Acreditar no amor possibilita percorrer seus corredores e segredos e aprender e quem aprende com inspiração corre o risco de ser muito feliz... Queria agora uma pousada no Passo de Torres, à beira mar... Adoro àquele lugar. Quem não conhece, falo como o coração, conheça. Que coisa doida tudo isso... Feito tatuagem, colada ao corpo... Somos, realmente, do tamanho de nossos sonhos. Hoje recebi um email de um amigo, do Clube dos Escritores, dizendo: está uma delícia te ler... Amigo, está uma delícia viver... Estou inteiro até em meus textos... E quem me conhece sabe a importância dos meus textos... A vida corre... E corre demais... Queria poder convencer agora o que para mim é tão claro, mas não posso... Certas coisas precisam acontecer, as fichas precisam cair e é preciso que o amor se dê conta do que acontece. É assim. A moça do balão sabe o que falo, quando voa, quando sente, quando quer e deseja... Como abafar tantas coisas quando o coração explode... meu coração vive esta explosão continuamente... Ele aprendeu a esperar, ela sabe que nunca foi inteiro e que hoje vive esta unidade. E isso, amigo e fiel leitor, é maravilhoso. Cá estou vendo o mar e a lua e os movimentos sensuais das ondas... Sambaqueando por entre sonhos... Saboreio um café, saboreio a vida, saboreio encontros em esquinas e portos e ilhas e os tais sonhos... Aí, aí, aí Florbela... Minha fiel amiga, que cantou divinamente o amor... Aí, aí, aí Betty Blue, que fez o amor excesso... Aí, aí, aí Amélie, dona de um destino encantador... Aí, aí, aí Cecília, que tanto me acompanha... Mulheres que viveram o amor e que me encantam... Joguei uma garrafa com mensagem ao mar, uma gaivota roubou o recado e disse que levaria até a ti... Veja bem, a liberdade dada ao amor prova como ele é grande e verdadeiro... Cappuccino com creme... Ou café expresso no ponto... As borras contam a mesma história... tenha certeza disso... Fui longo demais hoje, perdoem-me caros e estimados leitores... Mas foi por uma boa causa... Dona Teté, uma amiga da política, me disse hoje: “Está na tua cara, Dike, um olhar tão diferente...” Dona Teté, dona Teté... Aprendi a ver as coisas sempre com bons olhos... e a felicidade aflora... O que será? Sei lá... Mas minh`alma está em paz e meu amor está mais vivo...

Quirina

Ferve,
Arde,
Queima,
Provoca,

Água na boca,
Água na bica,
Água no beco,
Água na barca,

Quirina bebe todo o mar,
Quirina bebe o verão,
Quirina bebe de canudinho
toda a inundação.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Conversas na rede

"o vício se faz no querer prazer
vício nas cores dos rabiscos
caleidoscópio alucinógeno
na particular dimensão
de um oásis de eterna paixão"

por tudo isso que te quero muito
mas nem comente nada
quem sabe exista no caminho
uma alucinógena fada
e não nos deixe ficar sozinhos

ai que inferno de Deus

Considerações sobre puxar o freio, engatar uma quinta ou simplesmente não ter um carro.

Talvez não tenha mais idade, tampouco vontade de puxar o freio, talvez correr demais seja deixar de ver as coisas belas da vida, ou simplesmente não ter um carro. rsrsrsrrsrsr... Metáforas. Gostaria muito de apertar uma tecla e colocar algumas coisas na lixeira, editar outras, fotoshop no destino... rsrrsrsrs... Acho que meu HD lotou... é hora de uma limpeza geral... mas existem certas coisas, certas pessoas que a gente não consegue ignorar, estão tatuadas no coração, nos faz sorrir ao lembrarmo-nos delas, nos faz chorar, nos emociona... Então, as frases acima são apenas desabafos de amor demais. Mudo esta semana... de casa.... rsrrsrssr... Ainda nem sei para onde vou, mas vou... Apesar de tudo, estou muito bem, ou por tudo isso, estou muito bem. Mesmo estando bem, me confundem certas coisas... as vezes vejo nexo demais, as vezes de menos... Sentimento tem fuso-horário... queria entender... minhas considerações estão me servindo para entender muitas coisas. Fico olhando para dentro de mim, e clareando minhas leituras. Tenho certeza que caminho para o entendimento, o meu entendimento e a partir dele, serei muito mais feliz... ou não, diria mestre Caetano. Afinal, de que vale tudo isso se você não está aqui, diria mestre Roberto e longe de ti há dias sem calor, beirais sem ninhos... crava o punhal mestra Espanca. rsrrsrsrrsrsrs... Vai escrever santinho, foi a coisa mais romântica que ouvi ultimamente... Bahhh... Que venha Setembro, quem sabe as manhãs de Setembro sejam mais claras...

Considerações e possibilidades de entendimentos

Quem haverá de entender a mente humana? E mais, e o mais difícil, quem haverá de entender as emoções que permeiam cada momento de um ser humano? Eu respondo: quem ama, quem realmente ama, entende. O amor, as vezes, procura e é induzido a caminhos de difícil entendimento, mas nem por isso deixa de ser amor. Não esqueça, muitas vezes, tentar entender tudo é perder o essencial. Veja bem; distância não quer dizer esquecimento; palavras definitivas não quer dizer “nunca mais” e olhares também podem ser trocados de longe e com intensidade. O silêncio foi criado para se expandir e criar palavras e respostas. Precisamos buscar a felicidade e ela pode estar tão perto, e o tempo corre tanto e a vida é bela, mas também pode ser breve. Quero aproveitar mais os teus beijos, porque sei do sentimento que existe e que, vez por outra, explode... Saudade dói, tatua, nos deixa desarmados e não dá para disfarçar. É preciso ler Camões... E ler os movimentos das conchas... saudade da tua boca, do teu abraço e do teu riso. E ela me pede para viver outras paixões. Rsrsrrsrs.

“Amor é um fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer,
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade
se tão contrário a si é o mesmo Amor?”
(Camões)

Maravilhoso cada frase. Pulsa cada palavra. Um desentendimento tão encantador. Um amor imperfeitamente eterno. É hora de buscar o riso, amor sorriso, amor com cor, amor som saudade, amor amor, amor e tudo isso, amor e só isso, amor para amar a vida, amor para ser encontro, amor para ser despedida, amor para se canto. Sei que um dia tudo se encontrará. O entendimento, o caminho, o sentimento e as nossas vidas. Sinto que é hora de calar, calar para ser ouvido, calar para ser entendido, calar para, talvez, calar para sempre e recomeçar. Quando tiveres saudade, e ela fazer doer todo o teu corpo, aprenda nessa hora a ouvir teu coração e o que ele quer ensinar e mostrar. Quando a falta te deixar sem sono, andando da sala para o quarto, aprenda nesta a hora a ouvir teu coração e o que ele quer ensinar e mostrar. Vem buscar tuas conchas, vem buscar teu coração... Sabes que deixastes aqui muito mais do que pensas. Minhas considerações foram cem por cento coração. Hoje fui até um mini shopping da cidade, bem ali na Felipe, onde existe na entrada uma floricultura e um café. Tomei um café pretinho e comi um pão de queijo e fiquei ali, como quem espera o paraíso. O tempo corre e o pensamento corre e li hoje, de pensar muito morreu um burro... rsrsrrssrrsrsrsrsrrsrsrsrsr... Minhas considerações parecem que hoje foram colocadas num liquidificador, mas amor é assim mesmo... mistura tudo.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Marcas, tatuagens e silêncios

Espelhávamos na própria carne quando pressentíamos a dor
e tudo era uma coisa só e tudo era só
chamávamos segredo o que era intenção ardente
propúnhamos ser o que não éramos para resistir à vida
vez por outra éramos apunhalados por nossos medos
quebrávamos bússolas, rasgávamos mapas, sujávamos lentes
havíamos atingido toda a inconstância das coisas tidas como certas
e velas abertas singravam mares, bares e ares e alhos e bugalhos
entendíamos que assim resistiríamos mais
ledo engano
depois de algum tempo nos reencontramos
e não falamos nada
mas havia em nossos olhares uma dor
que por não ter sentido algum
marcaria toda a nossa vida

Considerações, faxinas, limpezas e tapetes bem batidos no muro

Sábado de novo… Depois de uma gravação e de um chopinho no mercado... Vem a... terrível, a interminável, a sempre esquecida... FAXINA. Passo no mercado, faço o kit “minha casa tem que ficar cheirosa” e vou alegre para o meu programaço de sábado. Começo pelo banheiro... dou uma varrida básica, e dona Q-boa e o Seu Ajax tomam conta do resto. Chego ao quarto, está mais ou menos organizado, varredinha, pano molhado com o seu Ajax de novo, um bom ar para finalizar... Bah... ficou dez... Muito bem, Dike, penso baixinho... Agora a sala e a cozinha que são extensão uma da outra.... Vapt e vupt... Chego na parte sul, onde fica o cantinho da cozinha... Ali a Dona Q-Boa e o Seu Ajax tiveram trabalho... Depois de esvaziar duas ou três vezes o balde, dei a última passada de pano com cheirinho bom... Ficou um brinco e bem cheirosa a casinha... Dentro do que é possível, se é que me entendem... Rsrsrsrrsrsrrsrs..... Preparo o chimarrão, dou uma piscadinha pra vizinha, cumprimento o Chico, da casa da frente e a tarde de sábado se vai, num passe de mágica. Tento organizar uma noite mais prazerosa, mais atraente do que foi a minha tarde, mas isso eu conto em outras considerações... Ah... a moça do balão silencia. Penso: Deixa assim, quem sabe, pois é, volta e meia volta, rsrsrrsrs... Vou ao mercado, estou sem nenhum chileno seco tinto... A vizinha também gosta de chileno seco tinto e gosta de filme... Ah... Comprei nas Americanas hoje: Casablanca e Cinema Paradiso... tá aí o programa.... Casa limpa, chileno seco tinto, um bom filme e uma boa companhia... a vida pode ser simples demais... Sempre quis ver o final de Casablanca sem que Ingrid partisse... quem sabe seja essa noite, rsrsrsrsrrs. Brincadeira, a vizinha é uma grande e fiel amiga que tenho. Floripa está com uma ótima cor, um sol a abraça e uma brisa faz balançar nossos passos e sonhos... lembro-me do teu cabelo a beira-mar... Deixem-me ir... preciso ir ao mercado... Há braços a todos e até segunda ou terça... Como diz alguém: aí, aí,aí,aí... é isso mesmo... Mal me quer, bem me quer...

Voltei...

O andar me faz sentir, querer, entender e principalmente me faz ser coerente, e a coerência, graças a Deus, é irmã da verdade e da transparência e faz o mundo mais claro. Tenho neste exato momento olhos que me sentem do modo como eu sou... Porque querer mundos que não são meu mundo, se posso ser feliz aqui... Escuto agora Tom e Vinicius e tenho um chileno tinto seco e alguém que sabe Florbela “decor”. ... “Falar de amor em Itapoã”... Escuto e me encanto e viajo numa noite de sábado, e tenho certeza que a felicidade é tão perto e eu embarcação chego a ser porto... Porto dos Açores, Porto Seguro... e a lua é alta e me abraça... escuto o mar aqui de casa e vejo as conchas novamente na areia de meu mar. Vejo assim todo o meu amor, ali, escancarado, sem máscara, sem atalhos... ali... nu e cru... com longas asas de querer e te tentar... quem sabe é uma palavra, também, de longas asas. O amor deve fazer a gente feliz. O sorriso faz parte do amor maior. Alegrar-se faz parte do amor. Vê-la e ter certeza que nada mais pode me fazer ficar triste neste momento. A imagem do amor é mar, imensidão, luz, amizade e ... sorrisos... Claro que a tristeza faz parte também... mas quando há sorrisos no amor, tudo fica mais simples... Ou seja, quero sorrir muito, dar gargalhadas, ser embarcação neste mar do amor incondicional ou não... A lua abraça o mar... Ah, pra quem não sabe eu moro pertinho, pertinho da praia... Cinquenta, sessenta metros e vejo a lua fazer reflexo nas ondas... Muito lindo tudo isso... Estrelas saltando aos montes num céu claro e inteiro e disposto a sonhar... A noite é tanta... Medida exata do desejo e da vontade de viver feliz, de abrir um sorriso e estancar toda a dor que um dia fora sentida e também silenciar, até, as dores que virão... Amor é uma janela aberta que recebe o sol... Esqueça as cortinas, meus queridos leitores... O amor sempre permite mais. Onde andará a guria do balão? Sei lá... O amor também é “sei lá”, também é “quem sabe”, também é “tomara”... Não entendo as pessoas que teimam em ter medo de acreditar o que seu coração diz tão abertamente. Medo de ser feliz (parece jingle do Lula, rsrsrrsrs). Porque as pessoas necessitam perder para sentir realmente o que perderam? Não vejo nexo nisso. “O que será que me queima por dentro - o que não tem juízo – o que será, companheiro Chico? Sirvo mais uma taça do chileno tinto seco. Casablanca é lindo demais. A cor, as tomadas, os textos, as músicas... Porque escreves tanto? Por que há muito para se escrever, quero tentar deixar o que penso... Minhas considerações me levam a viajar demais... Ela ri, ela diz “é tudo muito lindo”... e a noite corre, colore, desenha, encanta... O riso malicioso anda distraído, e disfarça tudo àquilo que na noite há.
Há quem interessar possa, estou bem, ando bem, e tentando entender coisas que não sei ou que sei, e outros corações me fizeram esquecer. Fundamental é quer ser feliz e para ser feliz é preciso entender as toadas de todas as tristezas. Saber que elas existem para que possamos celebrar mais todas as felicidades que surgirem. Permita-me dizer, guria do balão, sou teu número, mas isso não me incomoda mais... uma verdade plena no amor depende da conjugação exata de duas verdades... se não “noves fora nada”... e é bem isso... Quirina e Dolores, que há muito não apareciam, estão tão contentes lendo tudo isso, e me abraçam e me felicitam... Que duas, que duas... Nunca estive tão perto de mim... Ingrid toma o avião... As letrinhas correm... e vejo que é hora de terminar minhas considerações...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Considerações sobre futebol, locuções, redatores e outras paixões

Internacional, o meu Colorado, é Bi-Campeão da América. Comemorei na Lagoa da Conceição, que estava toda vermelha. Uma noite inesquecível. A guria do balão me disse diretamente e encantadoramente “não sei o que vai dar tudo isso”... Eu sei o que eu quero que aconteça. Boa essa. A semana passou numa correria só. Vejo minha vida muito mais clara, aberta e eu muito mais disposto a aproveitá-la. Meu coração sabe o que quer, talvez como nunca soubesse. Vejo melhor as coisas que acontecem e traduzo melhor as frases que ouço e os gestos que me fazem. Ouso mais... muito mais e “abracadabra”, as coisas acontecem. Autoestima renovada, confiança no meu potencial e sonhos à beira da conquista. Sei como fazê-la feliz... Sei só agora, quiçá, ainda exista tempo... e se ele existir, a luta continua, companheira. Rsrsrrsrsrsrrsrs... Nada é impossível, nada mesmo... Vejo assim o mundo e tudo que faz parte dele. Há braços. Hoje usei o poder da síntese. KKKKKKKKKK.... De vez em quando eu consigo.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

LOGO, TODO MUNDO FICARÁ VERMELHO

BI-CAMPEÃO DA AMÉRICA

RUMO AO BI-MUNDIAL

COMO É BOM SER COLORADO

Recado

“O AMOR É, O AMOR ESTÁ ... ELE FOI E SEMPRE SERÁ.
É... AÍ, AÍ, AÍ, AÍ, AÍ... O AMOR É CÍCLICO? UM CICLISTA DOIDIVANO, QUE SOBE E DESCE, ANDA EM CÍRCULOS, SOME E APARECE... SÓ FALTA O CIRCO! ELE NA CORDA BAMBA, ELE NO PICADEIRO! ORA LÁ, ORA AQUI! ORA, ORA,ORA, LÁ SE VÃO AS HORAS... E DIAS, E TEMPOS, QUE SAUDADE! SÓ TU MESMO PRA ME COLORIR POR DENTRO...” (Um recadinho que recebi por uma gaivota).

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A AMÉRICA É VERMELHA... ( PAIXÃO É VERMELHA)

Hino Sport Club Internacional
Composição: Nélson Silva

Glória do desporto nacional
Oh, Internacional
Que eu vivo a exaltar
Levas a plagas distantes
Feitos relevantes
Vives a brilhar
Correm os anos surge o amanhã
Radioso de luz, varonil
Segue a tua senda de vitórias
Colorado das glórias
Orgulho do Brasil

É teu passado alvi-rubro
Motivo de festas em nossos corações
O teu presente diz tudo
Trazendo à torcida alegres emoções
Colorado de ases celeiro
Teus astros cintilam num céu sempre azul
Vibra o Brasil inteiro
Com o clube do povo do Rio Grande do Sul

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Levados

Somos levados em muitos sentidos
Beijos safados no sofá do tempo
Cumplicidade beirando livros lidos
Gaivotas beijando com paixão o vento

E o destino também é levado

Volumes

Eu rio muito contigo... chego a ser mar...

Considerações

Considerações sobre finais de semana sem companhia e sem ninguém (*) a quem declamar Espanca, Meireles, Quintana, Pessoa, Drummond e Leminski...

PS: (*) Quando falo ninguém... falo de pessoas amadas, sonhadas, queridas que, por tantas voltas desse mundo, não estão presentes.

Sábado à noite. Preparo uma pizza. Escolho um bom vinho. Coloco um DVD de um show do Tom, Toquinho, Vinicius e Miúcha... Um clássico de sorrir, e de chorar. Demais. Percorro meus rabiscos, provoco minha solidão, para que ela me dê bons textos e devaneios encantados. Claro que eu gostaria que ela estivesse aqui e que ela usasse lingerie provocante e olhares provocantes e principalmente que estivesse coladinha em mim. Mas enfim, posto que assim seja, que seja assim meu sábado. E como diz a música “a gente vai levando...”.
Estou num momento muito bom. Por dentro e por fora. Independente de aspecto físico ou estético... estou bem... bem visto e bem olhado... talvez como nunca estive. Preparo-me para um grande encontro, sei lá... não imagino como será... nem com quem, nem se será com alguém que conheço ou não... meu coração prepara-se e está feliz... Estou muito feliz comigo mesmo... E isso, com certeza, fará com que eu faça quem estiver comigo também feliz... Minha escrita está mais próxima de mim. Fala mais quem eu sou, o que quero, como quero, e para que quero... Como a vida nos prepara, como a vida nos ensina, nos ajeita, nos conduz... Tanta escuridão, agora vejo, que foi para agradecer mais quando da chegada da luz... E o amor passa por isso também... A moça da primeira edição do livro de Érico é encantadora, não no sentido do que meu coração pensa, pois a vejo como uma amiga, cúmplice dos meus rabiscos... É encantadora, por viajar numa paixão, como eu viajo, muitas vezes. De coração aberto, sem medo de ser ingênua, sem medo de ser sincera demais... Por isso ela é encantadora.
A pizza ficou muito boa, sou um esforçado cozinheiro, gosto de cozinhar, de inventar... Também faço poesia quando preparo e invento pratos... Cozinhar é uma rima rica. Um dia eu explico. Decididamente estou mais solto e leve. Lutei muito para chegar a este estágio. Vejo que posso mais, que quero mais, e que conquistarei mais. O sábado corre rápido, a noite dispara, vejo a casa vazia, mas um coração cheio de mar, cheio de conchas e praias e ilhas e portos... há uma imensidão em minha frente e eu quero viver. A moça do balão deve estar num frio gostoso e de vez, mesmo estando feliz, deve lembrar-se de uma pousada à beira-mar... Que pretensão a minha, rsrsrsrrsrrsrsrrs. Lembro-me de um punhado de conchas, onde coloquei, depois de tanto tempo, meu coração. Lembro-me de Amélie Poulain e seu fabuloso destino e como ela adora viajar nessa outra e fantástica dimensão. Amores, paixões, músicas, poesias... todas tatuadas em meu coração e que me faz sorrir, chorar e lembrar... e que bom que eu vivi tantos momentos mágicos, com mulheres maravilhosas, e que me deram tanto... Sou eternamente agradecido a este destino menino, que talvez por ser tão levado, me faça passar por tudo isso... no fundo é um menino que me quer bem, é irmão do tempo, primo da saudade, e tem como mãe, a vida e como pai, o acaso... Família, que reunida me faz escrever rabiscos e poesias e textos longos, com este. Beijos e há braços (tal palavra é criação de minha irmã, e eu me apropriei desta palavra, por achar que é toda poesia... beijo mana Márcia) aos caros leitores, que pacientemente chegaram até ao final desta crônica, deste desabafo, desta conversa... Desta conversa, é melhor. Mandei uma mensagem, não recebi retorno... Que venha domingo, rsrrsrsrsrrs. Quem sabe, quem sabe...

Capitu

Quando conheci Capitu
capitulei
desenganei

a confiança é um conto
um Machado afiado
uma colcha de retalhos
com bainhas de linho

quem nunca se sentiu Bentinho?

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Considerações sobre faces rubras

Hoje já é sexta-feira. A semana passou correndo, fazendo careta, abrindo sorrisos... E foi, caríssimos leitores, uma bela semana. Recheada de bons retornos, sabem àquelas palavras e gestos que respondem nossas palavras e gestos... Foi muito bom. Sobre a mulher que voa de balão, eu continuo cantando-a, e ela continua abrindo uma gargalhada atrás de outra. Que irresponsável, que adorável irresponsável que ela é. Sequestro, rapto... sei lá... no momento é melhor ficar quietinho e apreciar. Amanhã é sábado e vou tomar um chopinho no Mercado Público com o Bruno e o Cauê... papo gostoso, sem tempo para ir embora. Felicidade é aproveitar estes momentos mágicos. Continuo a juntar conchas, me faz bem, me faz acreditar na imensidão do mar e o que ele pode nos trazer em pensamentos e sonhos. E ele traz. Ainda sobre a do balão, ela busca palavras, busca jeitos e maneiras de me falar... Aiaiaiaiaiaiaiai... Ela tem cuidados comigo, ao menos, rsrsrrsrsrsrs. Hoje era isso... prometo que na semana que vem as poesias voltam... Estes longos comentários faz parte do meu tratamento para esquecê-la... E o tratamento não deu certo,rsrsrsrrsrsrrs, mas eu vou continuar escrevendo-os, me fizeram muito bem, no final das contas. Já disse alguém: “o amor é lindo de tudo”. E é. Ah... A América é rubra, tal qual meu amor quando me lê.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Considerações sobre o livro de Érico ou Disque M para viver.

Disse-me: Tinha certeza que estava aqui. Separei para te mostrar. Enfim, ela não achou uma primeira edição de Incidente em Antares. Como não havia o livro, convidou-me para um vinho, regado a um filme que adoro; Bagdah Café. E a noite foi extremamente prazerosa, apesar do livro de Érico não ter aparecido. Já tarde, cruzei a Ilha e voltei paro sul. O Campeche estava congelando. Ao chegar em casa passei um café fresquinho e ainda me permiti rabiscos pela madrugada. Ela ainda ligou, perguntando-me se eu havia chegado bem e pediu, novamente, desculpas sobre o livro. Depois de alguns minutos ao telefone, criou coragem e disse: - Adoro Érico, mas não tenho e nunca tive uma primeira edição dele. Rsrsrsrrsrsrrsrsrsrsrs. Disse a ela, com bom humor: - Érico entenderá. Os caminhos que nos levam a sorrir passam por caminhos que não precisam de razão nenhuma. Gostei da cilada que fui envolvido, tinha consciência do que estava acontecendo e achei criativo demais “a primeira edição de um livro de Érico Veríssimo”. Voltamos às considerações rotineiras. Uma dimensão maior toma conta dos meus escritos, falas e jeitos. Não tenho mais jeito. Disfarço, faço que esqueço, dissimulo, dou voltas, e me vejo no mesmo lugar que estava. Ela, a do balão, sorri. Um sorriso que toma conta do meu dia, que me faz recordar, que me faz pensar no “quem sabe”. Ao mesmo tempo percorro caminhos que já havia andado e vejo que eles me mostram significados diferentes de outrora. Magicamente consigo ver meus erros de uma forma mais clara e vejo que isso me faz ser um homem mais forte, sincero e coerente. Decididamente a vida tem me mostrado caminhos desenhados com simplicidade. Descobri que o simples pode tudo (existe uma letra do Renato Teixeira que fala sobre isso, recomendo) e que quando simplificamos as coisas tudo se resolve. A vida é simples como um punhado de conchas em nossas mãos, como se todo o oceano estivesse ali. Não penso que eu poderia ter feito tudo diferente, penso que posso fazer tudo diferente – assim o futuro se ilumina, uma claridade que provoca desejo, compreensão e harmonia e assim o amor desponta ou despontará. Com a alma mais livre, o corpo compreende cada gesto e o coração agradece incondicionalmente. Meu novo olhar sobre a vida está me fazendo mais feliz. E tenha certeza, meu estimado leitor, eu não tenho jeito mesmo, nem ela e sei lá o que poderá acontecer com a gente, mas a possibilidade existe e só isso fortalece minha mudança... O futuro depende de nossas escolhas, e tomadas de rumo. Estou certo que estou caminhando com mais convicção. Só não deixei de ver a vida com muito amor. E ainda acho que sou o número daquela guria que anda de balão. Rsrsrsrrsrsrssr... Florbela sorri um sorriso desconcertante e a noite que é tão fria, já fala palavras quentes em meu ouvido. Talvez o inverno seja uma forma do corpo e da alma despertarem. E uma primeira edição de incidente em Antares percorre meus pensamentos e o coração entende tudo, quase tudo... Há braços a todos e amanhã tem Colorado na Libertadores. O mundo, a paixão e o meu casaco são vermelhos, igual a minha face quando eu disse, tempos atrás, que te amava muito. Sigamos...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Considerações sobre Afinidades

Meus queridos leitores, fico fascinado com a frase, vocês não imaginam a felicidade de saber que tantas pessoas acompanham estes rabiscos. Só para esclarecer, ainda faço poesia. Rsrsrrsrsr... Meus últimos textos estão longos, meio que uma resenha, um diário meio torto, enfim... Há muito alguém pediu que eu relatasse meus dias e eu, infantilmente, não entendi a proposta e acabei ignorando o pedido. Hoje vejo que faz muito bem este “contar” e que isso me possibilita falar de muitas coisas que eu não falava. E pelo retorno que estou tendo, muitas pessoas se identificaram com os textos e está sendo muito prazeroso a troca. Sobre se estas pessoas que escrevo existem ou não é apenas um detalhe que não muda de nada o texto. Rsrrsrsrrs. E cria um mistério salutar. A bem da verdade estou a procura de alguém que me entenda, mas está muito difícil... Ou sou muito muito complicado, ou as mulheres que me atraem são mais complicadas do que eu, rsrrsrsrsrs. Estou levando esta fase com bastante bom humor. Um dia eu disse para uma amiga que sorrir e amar andam bem juntinhos, se completam... Para amar precisa-se sorrir. É isso, só para explicar a fase. Ainda sonham com esquinas e há braços, com pousadas e luares, com Amélies e Bettys Blue... Sou assim e pronto. Olha que legal, ganhei um Santa Helena Tinto Seco de uma “amiga”, gostaria de contar isso por que: Pense, ela lembrou que gosto de vinho chileno, que gosto de vinho tinto e seco, olha o tamanho da atenção e da cumplicidade. Quisera eu me apaixonar por essa linda e encantadora mulher, mas o destino é um menino levado e sem consideração. Descobri um barzinho aqui no centro de Florianópolis, meio barzinho da Cidade Baixa em POA. Quem conhece sabe. Um astral maravilhoso. Fotos de Noel e Cartola e Zininho nas paredes. Música boa e pessoas encantadoras circulando por lá. Como sou um boêmio, embora afastado do meio, o bar me abraçou, se é que me entendem... Quero ver se levo o Bruno e o Cauê lá (meus filhos). O Lucas ainda é pequeno para ir junto. Rsrsrrsrsrsrs. Amanhã começa a final da Libertadores da América. Olha, é preciso que se diga “Como é bom ser Colorado”. E a guria do balão continua subindo, vejo um pontinho lá no céu e ela acenando. Me propus a contar de uma forma mais poética meus dias, esperam que gostem. Tudo aqui é verdade ou não, diria Caetano. Hoje tenho encontro com uma linda Balzaquiana, que me disse que tem um Érico Veríssimo primeira edição e vai me mostrar... Acreditei nela. Depois eu conto sobre o tal livro. Espero que ele exista. Agora voltarei para a política e passarei a tarde rabiscando propostas. Arghhhh. Beijo e há braços à todos. E que as afinidades que encontramos pelo caminho transformam-se também em felicidades.