Não a vi. Um vazio que eu nem sei mensurar tomou conta de sexta, de sábado, de domingo e invadiu segunda, mas não a ver, também, alivia, deixa o mertiolate agir com mais tempo, estanca um pouco a vontade do beijo, do abraço, do estar ao seu lado. Ainda não sei o que é realmente melhor, ainda não sei se não a ver melhora o meu dia. O que realmente sei, é que meu coração fica muito mais triste. Enfim, aproveitei muito o feriadão e trabalhei muito, muito mesmo, coloquei a escrita em dia, as campanhas, os projetos. Vejo um 2011 claro e seguro, graças ao Meu Maravilhoso Deus e Meu Redator preferido, que lá de cima me guarda e me orienta. Segurei o celular dezenas de vezes, ensaiei a chamada, me contive... Domingo fui passear na Lagoa da Conceição sozinho, tomei café, andei nas Rendeiras, vi o Colorado fazer um favor para o Avaí, rsrrsrsrrsrs, e voltei tranquilamente e calmamente para casa. Conversei seriamente comigo. Preciso podar parte de meus campos para que eles possam crescer verdes e fortes. E isso implica também deixar de ver algumas pessoas, de preservar minha ideologia, de escolher agora a reclusão para que amanhã eu possa ter, realmente, uma companheira, um par, uma amiga, uma amante, uma mulher de verdade, com todas essas palavras reunidas numa única pessoa. E meus amigos... Isso dói muito. Ainda bem que desabafo na escrita meus ais e isso me alivia. Como seria bom que pudéssemos dominar nosso coração. Fiquei esperando uma ligação que eu sabia que não viria. Preciso aceitar, preciso organizar minha vida com as verdades que se apresentam. Quero meus sonhos, mas não posso deixá-los sufocar minha vida. Hoje, segunda-feira, acabei de passar um café. Meu cantinho, cada dia mais encantador e do meu jeito, me deixa feliz. Considero isso um grande começo para que eu encontre alguém que compartilhe comigo meus prazeres e que eu possa compartilhar os seus, muito embora a pessoa que eu encontrarei, por certo, gostará de poesia, literatura, cinema, mar, passeios, teatro, de dança, de tomar banho de chuva, de dormir de conchinha, de passear na praia, de respeito a individualidade e de respeito ao ser humano, que trate bem os bichos, que saiba tratar uma criança e um idoso... Quem me conhece sabe que eu procuro fazer tudo isso. Aíaíaí... É isso... Tão simples e tão complexo... Voltarei a falar novamente sobre isso.
Gostaria do fundo de meu coração mandar um beijo para uma moça, que me surpreendeu dia desses, com um cartão maravilhoso e flores deixadas em minha casa... Como eu disse, gostaria tanto de poder dominar meu coração... Guria bonita, teu gesto faz com que eu acredite mais e mais na vida... E quando me perguntasse o que eu senti quando recebi os cravos, eu te digo: “Com certeza meu olhar ficou diferente quando, hoje, te avisto. Não quer dizer tudo, muito menos não quer dizer que não seja nada... Quer dizer que adoro ser surpreendido e isso faz parte do caminho do coração. Muito obrigado. Sabes, que sob qualquer condição, poderás contar comigo, com minha amizade e o final da história, quem sabe, quem sabe... Essa vida é encantadora por que existem esquinas a cada etapa, jardins em cada caminho novo e assim podemos viver primaveras em qualquer parte do ano e conhecer pessoas encantadoras, igual a ti”. Feito o registro abro um largo sorriso nesta segunda-feira nublada e me preparo para uma terça-feira corrida e com certeza, repleta de boas surpresas.
Recebi também um recadinho que dizia mais ou menos assim “palavras tão doces, mas estou de dieta...”. Escolher regimes são decisões de cada um, não seria eu que invadiria tal espaço com meu alimento poesia e longe de mim acabar com uma dieta tão pensada, tão materialmente decidida. Rrrsrsrrsrsrs. Sorry, eu precisava responder isso. Rsrsrrsrs... Brincadeirinha.
Por isso, essa vida é realmente encantadora. A cada dia que passa, a cada hora, a cada pessoa, a cada momento. A cada palavra “bem dita” e a cada palavra “mal dita”, outras palavras nascem e escrevem, sabiamente, nossos caminhos.
Ah... Há braços para Cleomar Santos, de Porto Alegre, Presidente do Clube dos Escritores e que há tempos não converso nem troco palavra alguma, mas tenho certeza que nosso diálogo continua com a mesma intensidade. Há braços para o Antônio, o Minga, que fez aniversário agora a pouco e que é um amigo especial, fiel e sábio.
Posto isso e abraços atualizados, reitero minha alegria e minha esperança no ser humano. Beijos a todos. Beijo especial na Dona Laura, na Márcia, no Téo, no Seu Edike, que me passam energia boa, o que me faz continuar sempre.
E um beijo especial do tamanho do mundo, de todos os mundos... aos meus mais belos poemas: Bruno, Cauê e Lucas. Fico emocionado só de falar neles.
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