quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Rabiscando por aí

Ela intica e o sol fica mais claro,
dá vontade de tomar banho de chuva,
cada dia fica raro,
cada palavra que vem dela encaixa feito luva...
que barbaridade,
que feitiço,
rsrsrrsrsrrsrsrs...

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Um segredo de gaveta e de mar

Dentro de minhas gavetas, onde guardo meus sorrisos, mora um punhado de conchas

28 de dezembro

Mais uma primavera em pleno verão
Aprendo assim entre jardins e flores
Entre o partir e a estação
Lembro dos meus risos, prantos e amores
Ainda no meu rosto mora um sorriso
Apesar de tudo e das dores

mora numa dimensão
onde as coisas são mais simples
e por poucas pessoas
acreditarem e morarem nela
me sinto, invariavelmente, só

mas a vida me presenteia sempre
com porções enormes de felicidade

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Rabiscos no Morro das Pedras

Quadrinha para Cartola


Esse mar inteiro de paixão para beber
Águas que vem para mover o moinho
Cartola, minha vida também é um moinho
E o amor eu quero para viver

Morrer de amor?

Para que?


Quadrinha “indecente” de saudade

A lua versa
A lua é prosa
A lua ao ler meus pensamentos
Goza...


Acontecerá (Simples)

Foi o tempo que me disse
Recomeça... sem arrego
Procura o encaixe, a tua nega
E quando a encontrares, por certo,
Te chamará de nego


Do fim

O fim vem assim sem aviso
Não diz que é fim
Não adianta assoprar
Nem mertiolate forte

Ficamos sem sul
Muito menos, norte

Mas logo depois
Outro sonho
Outra alquimia
Tudo passa
É um novo dia

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Um segredo de gaveta e de mar

Dentro de minhas gavetas, onde guardo meus sorrisos, mora um punhado de conchas

Pequena cantiga de uma manhã de domingo abafada e com vento

Meu coração mistura-se com o título
Minha poesia, ofegante, bebe num gole só um copo de lua
A vontade minha era estar na sua...

na sua vida

na sua linha

na sua rua

Pequena cantiga de uma manhã de sábado sem sol

De novo não estás aqui
Eu faço de tudo para que mesmo assim estejas
Loucura da não presença que acompanha
Que me almoça, que me janta, que dorme aqui

Confusa

O amor é uma pele em flor
Que usa quem tem juízo
A vida muitas vezes fica confusa
Mas quem não ama,
não tem nada com isso

O teu horário é fuso
Ora é mar lá no Japão
Ora é Lagoa da Conceição
As tuas linhas são fusas

Ora acima do Equador
Ora sol em Capricórnio
És inverno neste exato instante
E neste momento sou verão

Se estás confusa não sentes todo o amor em mim postado
E brincas com meus rabiscos, que antes de tudo, são versos apaixonados

Um dia poderá ser tão tarde, que nem àquele forte mertiolate fará sarar
E soprarás a ferida com vontade e lembrarás do meu soprar

A nota

Tirei para não te fazer explicar
E sabes que todas as respostas nesse caso são de sim
Quando teu nome chega as palavras se misturam
E dizem o que o amor quer ouvir

É assim, bem assim

É o espaço onde o coração é mais sincero
E o que vejo agora ontem não “vi”
O sol detalhando o clarear infinitamente de todas as notas
Mas a rima do sentimento só pede mi

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Da saudade

O que se faz com tanta saudade?
O que se faz?
Se é teu rosto que eu vejo nas faces de todo mundo?
Se é teu nome que chamo quando chamo todos os nomes?
O que se faz com tanta saudade?
Vontade do abraço naquela esquina já tão distante...

(Quirina lê atentamente a poesia e diz com cara de Quirina: - Faz silêncio...)

Será Quirina?