segunda-feira, 30 de abril de 2018
sábado, 28 de abril de 2018
Interiores
Dolores
foi à farmácia para comprar tranquilidade.
Tomou
comprimidos bem fortes para ver todas as cores.
(Quirina,
indignada, num só grito resume:
Que
adianta pintar a fachada, sem colorir os interiores?).
Das
interpretações
Quirina
comprou um sonho num domingo de sol e de creme...
E
tudo parecia suficientemente completo...
sexta-feira, 27 de abril de 2018
quarta-feira, 25 de abril de 2018
O tempo e o vento e outros livros
Haveria
possibilidade do tempo beijar as perdas
Se houvesse o
vento da espera deitado no destino mesa
Onde além de
outras coisas se pudesse entender da tristeza
E só assim
então procurar o resgate do alimento franqueza
O verbo
perder não compreende toda a exata compreensão
Pois nele
estão contidos as amarguras e os ventos da solidão
Então, amigo,
é preciso vasculhar o entendimento
É ver com
olhos da verdade que é preciso dar tempo ao tempo
terça-feira, 24 de abril de 2018
sábado, 21 de abril de 2018
quinta-feira, 19 de abril de 2018
Sabores e copos trincados
Refaça a taça sem trincar
Ou sem olhar a antiga trinca
O vinho bebido antes tinha gosto de mar
Eu quero beber o mundo de canudinho
Mas o tempo poderá esperar?
Quem haverá de me explicar a palavra "afogar"?
Falta uma peça nessa cabeça que me quebra
Ou sem olhar a antiga trinca
O vinho bebido antes tinha gosto de mar
Eu quero beber o mundo de canudinho
Mas o tempo poderá esperar?
Quem haverá de me explicar a palavra "afogar"?
Falta uma peça nessa cabeça que me quebra
A taça é um disfarçar... quando brinda
Conversas
Ainda assim, acredito em minha varanda,
em minha rede, em minha poesia... acredito que tudo é simples demais e
complicamos tudo. Ainda assim, acredito em andar de mãos dadas, em dormir de
conchinha e outras posições de encaixes.
Ainda assim, sigo a buscar, a
"me" perder, a "me" encontrar e, tenham certeza que o tempo
passa rápido
demais e precisamos aproveitá-lo com
muito amor, em todos os sentidos.
Ainda assim, continuo a passear na praia, a
escutar as gaivotas e a todo o momento resgatar o menino que mora dentro de
mim. Às vezes me pergunto se estou no mundo certo. A resposta vem rápida: com
certeza, não.
quarta-feira, 18 de abril de 2018
O que se poderá ser terá o querer que se há?
Quem entenderá o olhar
Àquele olhar que estou falando
Um não sei que
Que encaixa incômodo
O enfadar que enfarta o farto amor querido
Que existe num modo econômico
Para não gastar energia e beijo?
Àquele olhar que estou falando
Um não sei que
Que encaixa incômodo
O enfadar que enfarta o farto amor querido
Que existe num modo econômico
Para não gastar energia e beijo?
Quem entenderá o olhar hidramático
Aquele que vê a marcha passar sem controle
Um não sei que
Que atravessa a faixa
O tentar que sua a testa
A sua testa que beira o tal olhar
E que assim se afasta do calor que assusta?
Aquele que vê a marcha passar sem controle
Um não sei que
Que atravessa a faixa
O tentar que sua a testa
A sua testa que beira o tal olhar
E que assim se afasta do calor que assusta?
Quem entenderá o olhar decassílabo
Àquele que nasceu soneto e virou quadrinha
Um não sei que
Que determina que nada saibamos
E que aumenta a transpiração e colore as meninas
De olhos soltos numa clara escuridão?
Àquele que nasceu soneto e virou quadrinha
Um não sei que
Que determina que nada saibamos
E que aumenta a transpiração e colore as meninas
De olhos soltos numa clara escuridão?
Assim
O poeta é um solitário
É tão difícil não sê-lo
É tanto enleio
Em rolos de tantos novelos
A palavra se agiganta
Faz café, almoço e janta
É tão difícil não sê-lo
É tanto enleio
Em rolos de tantos novelos
A palavra se agiganta
Faz café, almoço e janta
O alimento é toda a vida
Ser poeta é chegada junto com a despedida
Pessoa falava da dor
A nossa dor tão doída
Faz a palavra nascer
Entre os fins de toda a lida
Ser poeta é chegada junto com a despedida
Pessoa falava da dor
A nossa dor tão doída
Faz a palavra nascer
Entre os fins de toda a lida
Mas não se enganem
O amor é fonte das linhas
E escreve romances tão lindos
Cravados na Mãe Poesia
E mesmo na solidão
O amor não deixa a vida sozinha
O amor é fonte das linhas
E escreve romances tão lindos
Cravados na Mãe Poesia
E mesmo na solidão
O amor não deixa a vida sozinha
terça-feira, 17 de abril de 2018
domingo, 15 de abril de 2018
quinta-feira, 12 de abril de 2018
Assim
Que desatino
de vida, que maçaroca doida e doída, que vai assim, feito punhal, a desbravar o
meu peito. Esse peso nos ombros, essa luta para defender o que é de direito.
Que o amor
seja a costura, chuleio de colchas que nos abrigarão de noites frias, um canto
de tanto tempo a trilhar nossos momentos, essa luta de fazer o que precisa ser
feito.
Procure o
abraço antes do grito, procure o amigo antes do medo, entenda que como está
esse mundo, só o mar do entendimento te fará navegar, essa luta para mostrar
que as velas precisam de mar.
terça-feira, 10 de abril de 2018
Abril
A linguagem da liberdade
tem uma boca faminta
que engole o mundo e as palavras
e guarda no coração milhões de tintas...
Uma aquarela de vidas,
uma festa profana e ao mesmo tempo tão distinta.
Enamorada pelo encontro
e apaixonada pela partida.
abriu o livro,
abriu a porta,
abriu o tinto seco,
abriu a carta
(Depois de um março com chuvas...abril...)
A linguagem da liberdade
tem uma boca faminta
que engole o mundo e as palavras
e guarda no coração milhões de tintas...
Uma aquarela de vidas,
uma festa profana e ao mesmo tempo tão distinta.
Enamorada pelo encontro
e apaixonada pela partida.
abriu o livro,
abriu a porta,
abriu o tinto seco,
abriu a carta
(Depois de um março com chuvas...abril...)
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