quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Àquele olhar

Há que se entender àquele olhar, fulminante, preciso, e ao mesmo tempo tão intrigante. Não que ele precise ser explicado ou detalhado... Por si só àquele olhar falou mais do que precisava. A paixão verdadeira não tem como se esconder. Ela brilha, cutuca, se destaca, colore, arrepia, intica, bole, deixa a face rubra, deixa as mãos tremulas e ai como esconder tudo isso. Muitas vezes, para que tudo isso não apareça tão latente, eu desvio o olhar, olho o céu, o movimento da rua, os olhares de outras pessoas. E isso acalma um pouco toda essa paixão que àquele olhar transparece. É só isso. Ou tudo isso. Teus olhos de jabuticaba, feito Amélie sabem do que estou falando. A marinheira que mora em teus sonhos e no teu coração um dia descobrirá que esse poeta bebe do mesmo mar. Deixemos o tempo navegar, sem pressa, com calma e com uma brisa do querer e do tentar tal remos e velas. O sol em virgem me aquece.

3 comentários:

  1. Que texto leve, acredito que já passou por esta descrição, ela é bem real!
    E naturalidade é a melhor coisa do mundo, ela te faz amar mais, sentir com muita intensidade, e ainda te coloca numa posição bem privilegiada com o tempo: nem antes e nem depois, na hora certa!!!

    Parabéns!!!

    =D

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  2. Quem não teve "`aquele olhar", Deny? O olhar como bem disseste, natural e sincero. O amor simples é o amor verdadeiro. E com "àquele olhar" ficamos mais fortes e enfrentamos o mundo. Escreva mais. Escreva sempre.

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  3. Vou entrar na conversa. Àquele olhar faz parte de quem vê a vida com os olhos do amor. E você descreve isso encantadoramente. Parabéns.

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