Mistério do outro lado da rua onde também mora o próprio coração
Cruzamentos de esquinas, boras de café em meio ao pão
Flores amareladas em livros não lidos, escritos pela tua mão
Palavras desaparecidas, tatuadas em frente do teu portão
O que não se vê e ao mesmo tempo preenche tudo
O que não se quer e ao mesmo tempo não se ignora
O que não se grita e ao mesmo tempo não se quer mudo
O que não se abala e ao mesmo tempo fica mexido e cora
Amor descabido com ares de ser contido
Paixão retalhada com mares de navegar
Amizade misturada a outros significados
Um disco antigo onde nem tudo é ouvido
Um lado A riscado de tanto tocar
Um sonho de Amélie na busca do outro lado
O Lado B as vezes nem se toca, rsrsrssrr. E o Lado A assim risca.
ResponderExcluir