Águas e afogamentos
Palavras a navegar soltas
Remos a mexer mágoas
Vem teu beijo
E teu beijo salva
PARECEU
Intrigante a forma que o amor deu ares da graça
em meio a disfarces... Quase uma cachaça...
em meio a atalhos e desculpas
O que parecia ponto final aparece com olhares de reticências,
Tal uma chuva de “ques”
Confundindo assim qualquer juízo
melhor, então, deixar correr o risco
Intrigado, trincado, cambaleante ficou meu coração
(Quirina sorri e ri baixinho, como quem diz, sossega e deixa assim)
Quero o riso daquele sonhado riso mais sincero
Daquele que o amor se faz encantadoramente eterno
Gargalhadas por que o amor merece
Cobertores que a linha do querer tece
E que nos cobre do sentimento mais nobre que existe
Amor não quer dizer que tudo se
faz alegre
Mas, amor quer dizer que com ele o triste não é tão
triste
Entendemos, pois
Que ao querermos o tanto
É preciso beijar a imensidão
Valorar quem te faz sorrir
Ventar até perder o ar
Fazer a fala decorar o tanto
Desenhar n’alma a cor e declamar o canto do texto que nasce no coração