segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O que se vê

Nada agora não se vê
As formas brotam da voz
e do querer

nada agora não se pode tocar
as mãos dos sonhos tocam
qualquer lugar

descrever é um voo
cores, gestos, caminhos e ar
planos de voo do coração
na liberdade incondicional do falar

nada agora não se vê
o som toca qualquer parte
a voz é nosso caminho
viver e descrever são artes

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