sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Faz parte - breve comentário sobre as inquietações do coração...

Campeche , 05 de agosto de 2010

Frio intenso em Floripa. Uma chuva fina aumenta ainda mais a sensação dele. Cá estou eu, talvez em minha última semana de Campeche, pois já estou com um pé em Jurerê. Vou pro norte.
Nessas últimas semanas minha vida clareou, aprendi a buscar minha felicidade e conquistas, e somente depois tentar fazer o mesmo para quem eu amo. A campanha política transforma a vida de quem trabalha nela uma correria só, mas como sempre diz uma amiga: “faz parte”. A MKT já anda de pernas próprias, já é conhecida, e temos somente seis meses de mercado. Comprei um lap-top muito dez e está me facilitando a vida demais. Trabalho em casa, adianto trabalhos e produzo mais e melhor. Nada como um café na casa da gente. Minhas inspirações continuam as mesmas, minhas fontes, minhas paixões... A vida vai, a vida vem e volta e meia uma pessoa reaparece, ou melhor eu vou atrás e faço-a reaparecer. Talvez por sentir muita falta dessa mulher, talvez por que ela me faça sorrir e colorir minhas manhãs, talvez por amá-la demais e não conseguir esquecê-la, talvez pelas dimensões que teimam em nos reaproximar, talvez porque somos dois sem-vergonhas, talvez por sermos pessoas boas demais, talvez porque nos gostamos muito e quem haverá de explicar e definir tudo isso... Incondicionalmente eu tenho paixão por tudo que vem dessa mulher... Às vezes penso que é mais do que amor, talvez seja amor de verdade misturado a sorrisos, poesias, encontros, sumiços, desencontros, angustias, vitórias, roteiros, locuções, interjeições, suspiros, mas decididamente não consigo largá-la, esquecê-la, pensar que ela não existe... E olha... estou feliz com essa constatação, apesar de tudo, apesar de nada, e com olhos de “quem sabe” espalhados nos meus sonhos. E na torcida que ela desça do balão (srrsrsrrsrsrsrrsrsrsrrsrsrrsr), enquanto isso fico a vendo lá em cima e ela está feliz... e quem ama quer a felicidade do outro... É duro pensar assim, não é confortável... Mas são lições de desprendimento que temos que aprender. Balzac, Balzac... sigo tuas lições. De vez ela vem com seus veneninhos deliciosos e esparrama frascos deles em meus passos e frases... a bem da verdade, eu gosto e sei que ela não faz por mal... é uma maneira de não desgrudarmos, rsrsrrsrsrsrsr. Em vez de esquecê-la resolvi amá-la mais, se caso fosse possível... Com uma diferença de anos atrás... isso me faz feliz, não me entristece, dá liberdade ao meu amor e ao dela e assim “quem sabe”. Claro que estou dando umas voltinhas nos sonhos de outras mulheres, claro que com muita honestidade, sinceridade e transparência. Frio intenso em Floripa. Uma chuva fina aumenta ainda mais a sensação dele. Abro um bom tinto chileno seco para acompanhar o meu Colorado, que é dela também, até nisso ela é perfeita, rsrrssrsrsr. Não estou enchendo a bola dessa mulher, tenha certeza que ela é tudo isso e só não a apresento a quem me lê, por que, daí mesmo, apareceriam mais candidatos e a luta, que já é árdua, ficaria ainda mais difícil. Se ela ler isso tenho certeza que dirá: “Que barbaridade”. Ela fala bem assim, coisa mais querida. Encho minha taça, dou um gole, absorvo todo o sabor desse Santa Helena, busco minha camisa vermelha, a visto. Há braços a todos que me leem. Era para ser um comentário apenas, mas quando falo dessa mulher minha língua perde o controle, o teclado perde o controle, então antes da pane geral, eu dou “boa noite” leitores e amigos que tão docemente acompanham meus rabiscos.

Dike

4 comentários:

  1. Existir é muito amplo. Existir depende em que dimensão nos encontramos.

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  2. Poeto, como entrar no teu mundo? Como diz essa Flor aí de cima, tu és lindo de tudo. Copiei. Quero muito conhecer teu mundo.

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  3. Meu mundo é muito transparente. Não precisa pedir permissão para entrar, ele é exatamente o que aparenta e o que se vê...

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