sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Saudade                                                                                                             

Já se vão as luas
que demorei tanto para colher
e, com elas, vão-se as conchas
de mares que eu guardei

Já se vão as brumas
que levavam o meu barco
e, com elas, vão-se as colchas
de camas que eu pintei

Já se vão as cartas
que demorei tanto para escrever
e, com elas, vão-se asvidas
que eu vi e delas já não sei

Conversas

Ainda assim, acredito em minha varanda, em minha rede, em minha poesia... acredito que tudo é simples demais e complicamos tudo. Ainda assim, acredito em andar de mãos dadas, em dormir de conchinha e outras posições de encaixes. Ainda assim, sigo a buscar, a "me" perder, a "me" encontrar e, tenham certeza que o tempo passa rápido
demais e precisamos aproveitá-lo com muito amor, em todos os sentidos. Ainda assim, continuo a passear na praia, a escutar as gaivotas e a todo o momento resgatar o menino que mora dentro de mim. Às vezes me pergunto se estou no mundo certo. A resposta vem rápida: com certeza, não.


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