Afinal de
contas I
Afinal
de contas, teus números não batem e eu conto até dez.
Dez
passos, dez dias, dez recados.
Noves
fora, agora é quase tudo...
(Quirina,
deixa de fazer número).
Afinal de
contas II
Resultado:
vou embora.
Noves
fora... nada.
No
vaso: onze e meia.
No
relógio: flor da pele.
Como
a gente faz número.
E
tudo é uma questão de fração.
Se
até hoje buscam o valor do x, porque cabe a mim, de repente, a solução?
Resultado:
pode ser que eu fique.
Noves
fora... tudo.
No
vaso: um despertar
No
relógio: uma semente
Como
a gente faz número.
E
tudo é uma questão de soma.
Se
até hoje a hipotenusa é confusa porque cabe a mim, de repente, a solução?
(Dolores
faz as contas, refaz, e grita alucinada: - Caíram “dois”...).
Como
a gente faz número.
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