terça-feira, 17 de setembro de 2013

O tempo “se”

Vira-se o mundo, o tempo e a cara
O pior instante cicatriza e sara
Tudo pelo tempo se resolve
“Se “entende, “se” traduz, “se absolve”
O que nasce por ser mais vivido “se” agiganta
Transforma em laço o nó na garganta
O momento agora é de amor pleno
Daqueles escritos em longos devaneios de uma vida
Vez por outra leio um jornal,
mas àquilo que é tão normal me amedronta
Era uma vez é uma história que já se conta
E tudo o que fiz poesia sobre amor, caro amigo, existe
E é importante saber que não existe o alegre sem o triste
E fundamental saber que dedo em riste por ser uma forma de querer
Demorei em colocar e organizar minha prateleiras
Vidas inteiras de repente são dias, meses, estalos
É preciso, meu amigo, se ater ao que provoca calos
Muitas vezes atalhos são formas diretas de sofrer
Longos caminhos nos alertam e nos fazem entender
Que o tempo “se” é o livre arbítrio que mora em nosso acordar

Então pois, meu amigo, amanheça...

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