o pulso soluça
o choro do uso
encontrar é horário e blusa
linhas de lã do fuso
a alma alimenta
a fome inteira da vida
hálito de halls de menta
numa boca que nos habita
o risco é lenha
dentro do fogo, o tempo
dentro do correr, o vento
chama que chama "o venha"
sinceridade tem a cor do querer
entender, tear de toque e de faro
amor de verdade precipita o raro
pois é preciso muitas e muitas vezes morrer
para acordar num longo e imenso café da manhã...
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