Dizeres
O
amor deve regar à flor da pele
Por
que o que arrepia, cutuca, aproxima
É
uma cachaça, uma ambrosia
Um
sentimento que dá gosto, alegria
Que
provoca o querer, alquimia
Que
remexe, bole, mistura
Que
dói, que deixa a face rubra, que cura
O tempo e o vento e outros livros
Haveria
possibilidade do tempo beijar as perdas
Se houvesse
o vento da espera deitado no destino mesa
Onde além
de outras coisas se pudesse entender da tristeza
E só assim
então procurar o resgate do alimento franqueza
O verbo
perder não compreende toda a exata compreensão
Pois nele
estão contidos as amarguras e os ventos da solidão
Então,
amigo, é preciso vasculhar o entendimento
É ver com
olhos da verdade que é preciso dar tempo ao tempo
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