quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Afinal de contas I

Afinal de contas, teus números não batem e eu conto até dez.
Dez passos, dez dias, dez recados.
Noves fora, agora é quase tudo...
(Quirina, deixa de fazer número).

Afinal de contas II

Resultado: vou embora.
Noves fora... nada.
No vaso: onze e meia.
No relógio: flor da pele.
Como a gente faz número.
E tudo é uma questão de fração.
Se até hoje buscam o valor do x, porque cabe a mim, de repente, a solução?
Resultado: pode ser que eu fique.
Noves fora... tudo.
No vaso: um despertar
No relógio: uma semente
Como a gente faz número.
E tudo é uma questão de soma.
Se até hoje a hipotenusa é confusa porque cabe a mim, de repente, a solução?

(Dolores faz as contas, refaz, e grita alucinada: - Caíram “dois”...).

Como a gente faz número.






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