quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Ares eternos

 

 

Que tantos “morreres” cabem em mim

Pude assim conhecer todos os meus “ressuscitares”

Junto a eles meus “acordares” despertaram

Minhas manhãs

Meus “quereres”

E pude sentir o quanto sou forte

E quantos mares me habitam

 

Nenhuma morte calará minhas palavras

Nenhuma morte cessará o meu amor

Morte alguma há de fazer meus sentimentos ruírem

 

Que tantos “morreres” cabem em mim

E eu aqui Fênix e minhas cinzas a deixar recados nos muros

Para desespero dos que tentam minhas mortes

E morrem de medo de minhas poesias

Os “viveres” são versos, são asas

Minhas casas da alma são “eternizares’

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