quinta-feira, 27 de março de 2014

Hiatos de Março                  
              
A saudade é um mar
onde levo minha embarcação
e de tanto remar
aprendi a conversar com a solidão

Confusões

Olhares beiram mares
lágrimas confundem águas
mágoas inundam praias
a solidão navega às cegas
ignorando tantos luares
a hora é quase certa
o tempo é quase fuso
minha certeza naufraga
o exato é tão confuso

Guardar         

Um terno de linho branco,
uma colcha de ternura,
um baile em noite clara,
uma lua no Campeche,
quem guarda não perde.






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