sábado, 18 de janeiro de 2025

Essa tal Florbela

 


 

Ele lê muito Florbela

E Florbela é deliciosamente louca

Ela se atira da janela

E tem certeza que a altura é pouca

Difícil entender ele

Muito mais entender ela

 

Poucos conhecem a Florbela

Quase ninguém me conhece

Faço poesia porque ela me alimenta

A palavra desde guri me “atenta”

As águas que eu prazerosamente navego

São sinceras, as vezes sem sentido, não nego

 

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