sábado, 12 de abril de 2014

Era uma Lua que nunca fora lida
que não se enquadrava em nenhuma fase
as outras luas a olhavam distantes
mas, para o Sereno, ela era a sua vida

O Sereno envolto em sua solidão
navegava em horas tão vagas
molhava os campos na madrugada
e olhava radiante aquela lua tão bonita

E numa dessas noites,
onde cobertores de ombros eram tão precisos
acordaram juntos, Lua e Sereno
outrora um amor impossível

Casaram e todas as Luas se fizeram presentes
Vieram o sol, a chuva, as constelações
O Sereno ardia loucamente, a Lua beijava as amigas estrelas
A noite parecia não ter fim, o amor é um luar inteiro

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