alimento tem cor de boca
boca da noite comendo
sanduíche de vida louca
com maionese ao vento
vazio de barriga
interruptor que não liga
não vale amor sem briga
fome e sede
e o buraco aumenta
um vazio cheio de corpos vazios
carro moderno de marcha lenta
a vida começa agora
o passado fica onde está
encher a mente de vida
comer abraçado no acaso
beber vinho
arroz com feijão
não olhar o cardápio
fazer os pratos
lamber os pratos
quebrar os pratos
feliz feliz
de alma alimentada e cheia de mar
comer folhas, flores,
regado com a saliva de um grande amor
Te espero. Sabes disso. Sou teu alimento.
ResponderExcluirMeu poeta, ainda não desisti.
ResponderExcluirHum. Fome, fome...
ResponderExcluiroi cunhada
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