domingo, 10 de janeiro de 2021

Ares eternos


Que tantos “morreres” cabem em mim
Pude assim conhecer todos os meus “ressuscitares”
Junto a eles meus “acordares” despertaram
Minhas manhãs
Meus “quereres”
E pude sentir o quanto sou forte
E quantos mares me habitam
Nenhuma morte calará minhas palavras
Nenhuma morte cessará o meu amor
Morte alguma há de fazer meus sentimentos ruírem
Que tantos “morreres” cabem em mim
E eu aqui Fênix e minhas cinzas a deixar recados nos muros
Para desespero dos que tentam minhas mortes
E morrem de medo de minhas poesias
Os “viveres” são versos, são asas

Nenhum comentário:

Postar um comentário