quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020


Aparentemente o querer transparece

Quase por quase não querer que o espelho enxerga não querendo ver
Num instante presume que o amor é constante, n’outro beira o acaso
Diz que não quer, que não sente saudade e disfarça assim o querer
E quer que o tempo corra, pois, meio poço cheio de um ângulo é raso

Imensidão pode encher parcialmente um dedal
Um vazio pode preencher totalmente o tanto
O vento muitas vezes não quer falar com o varal
E bem no canto do canto mora um canto

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