segunda-feira, 16 de novembro de 2015

No meu coração sempre
Bombaim, Lisboa, Porto, Ilha
Casablanca, Canoa, no toque do corpo
No Rosa,
Na engrenagem,
Na Ferrugem.
Na Lagoinha do Leste,
Na Itapeva, na nossa Rua
Na Guarda, no Salvador
Na onde a terra nos leva,
No Bonfim, nos estúdios,
No bar do Noel, nos livros
No Mercado, nos balões,
No Beira-Rio, nos senões,
No Mucuripe, nos Horizontes,
Na Solidão, Outono, inverno ou verão,
No Pantano do Sul, no Sul
No Naufragados, no Saquinho,
No vinho, no vem,
Na Redenção,
Na quente Criciúma, na feirinha,
No Morro das Pedras no verão,
Na Praia Grande, no Mampituba,
No Guaiba, na Lagoa do Violão,
Na Praia do Molhes, na caipira do Nei, sei lá onde não sei,
No pastel e gelada no Alvim servido pelo Neto,
Na Kibelândia, na Bar do Beto,
Na José Elias Lopes, Na Pequeno Príncipe,
Na Guarita, nos toques de toda uma vida,
Nos retoques, na Xará, aqui, acolá,
No logo ali, no até lá,
No gabinete 102, na Lagoinha Pequena,
Na Fan, no Sambaqui,
No Arantes, na tatuagem.
No antes e depois, no um ou no dois,
No Santo Antônio,
Nos planos, no Gasômetro,
Nas feiras do livro, nos anos,
Na peça da Helenara,
No Face, na cara,
Nas gaivotas, nas Músicas, nos Guris,
Na flor da pele, na flor de lis,
Nas páginas de Quintana, nas linhas de Pessoa,
Na voz da palavra,
No Campeche, no cio e na cana, na Santana,
Na alta noite, na Cidade Baixa,
No açaí, no fio da esperança,
No calçadão, na Andradas,
No e-mail roubado,
Nas ciladas, no silêncio forçado,
Nos querubins, nas cartas,
Até nos fins.
Na Casa de Cultura, na fissura,
Na beira do mar, no Cantinho do Pescador,
Na oitava série no Cesd,
No primeiro ano do Ciciar,
Na pousada do Passo,
No aço dos meus olhos,
Na casa do Canto da Lagoa,
No chalé, no quando não te vi,
Nas canções de Fagner com Florbela, em todos os lugares, portas e janelas,
Sempre estivesse aqui...

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