Soneto sem métrica num sábado de frio aqui no Campeche a beber um cabernet
Têm horas que eu ando tanto
Noutras somente quero parar
Entendo que beijo na boca
É importante que falte o ar
Noutras somente quero parar
Entendo que beijo na boca
É importante que falte o ar
Acredito em frio na barriga
Em arrepio lá na espinha
Acredito no poder da língua
Ardentemente felina
Em arrepio lá na espinha
Acredito no poder da língua
Ardentemente felina
Tenho nuances de mulher
Que cosem o homem que sou
No teu corpo vivo minha casa
Que cosem o homem que sou
No teu corpo vivo minha casa
Minhas asas pousam no teu calor
O que chamam de intensidade
Eu simplesmente chamo de amor
O que chamam de intensidade
Eu simplesmente chamo de amor
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