segunda-feira, 29 de abril de 2013


Florianópolis, 29 de abril de 2013


É minh’alma que diz,
É minh’alma que num silêncio te desenha,
É minh’alma que navega em tuas águas,
São tão nossos, nossos momentos...

Em teus braços sou tão feliz,
Em meu coração a todo instante soa “venha”,
Longe de ti o tempo é triste, a lua é lágrima,
Uma febre, um calafrio, um suor, um batimento...

A falta grita tendo a sacada como moldura,
Uma tela que espera ser desenhada,
O paraíso agora começa a ser explicado,
Quando ouço teus passos a subir as escadas...
 Edike Carneiro

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