Florianópolis,
29 de abril de 2013
É minh’alma que diz,
É minh’alma que num silêncio te desenha,
É minh’alma que navega em tuas águas,
São tão nossos, nossos momentos...
Em teus braços sou tão feliz,
Em meu coração a todo instante soa “venha”,
Longe de ti o tempo é triste, a lua é
lágrima,
Uma febre, um calafrio, um suor, um
batimento...
A falta grita tendo a sacada como
moldura,
Uma tela que espera ser desenhada,
O paraíso agora começa a ser explicado,
Quando ouço teus passos a subir as
escadas...
Edike Carneiro
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