quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A paz

Toda a paz que sinto agora tem um quê que me devora
Devorou minhas angustias, inquietações e meus medos
A tristeza quando vem, passa e vai embora
Levou na mala também meus lamentos...

Minha’lma mais clara lê bem melhor os meus dias
É preciso encarar os erros para sorrir mais na conquista
O receio quando vem, passa e vai embora
Levou na mala também uma vasta lista

Lista que detalhava somente o que me prendia
Corpos, olhares, mentes, que eu sem provar engolia
Comia verdades que não eram minhas e depois ardia
Febre de não ter o que realmente eu tanto queria

Comecei assim a sorrir mais, a plantar na terra meus sonhos
A colher abraços cada dia mais sinceros
A semear nos meus caminhos a minha alegria
Em linhas que eu mesmo cosia

Fortaleci com energia o que era minha maior fraqueza
De não fazer primeiro por mim, e fazer assim para o mundo
Descobri que meu olhar aberto me fazia sorrir mais
E quem estava ao meu redor também mais sorria

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