Ares eternos
Que tantos “morreres” cabem em
mim
Pude assim conhecer todos os
meus “ressuscitares”
Junto a eles meus “acordares”
despertaram
Minhas manhãs
Meus “quereres”
E pude sentir o quanto sou
forte
E quantos mares me habitam
Nenhuma morte calará minhas
palavras
Nenhuma morte cessará o meu
amor
Morte alguma há de fazer meus
sentimentos ruírem
Que tantos “morreres” cabem em
mim
E eu aqui Fênix e minhas
cinzas a deixar recados nos muros
Para desespero dos que tentam
minhas mortes
E morrem de medo de minhas
poesias
Os “viveres” são versos, são
asas
Minhas casas da alma são “eternizares’
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