domingo, 5 de abril de 2020


Ares eternos


Que tantos “morreres” cabem em mim
Pude assim conhecer todos os meus “ressuscitares”
Junto a eles meus “acordares” despertaram
Minhas manhãs
Meus “quereres”
E pude sentir o quanto sou forte
E quantos mares me habitam

Nenhuma morte calará minhas palavras
Nenhuma morte cessará o meu amor
Morte alguma há de fazer meus sentimentos ruírem

Que tantos “morreres” cabem em mim
E eu aqui Fênix e minhas cinzas a deixar recados nos muros
Para desespero dos que tentam minhas mortes
E morrem de medo de minhas poesias
Os “viveres” são versos, são asas
Minhas casas da alma são “eternizares’


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