segunda-feira, 31 de maio de 2010

Quadrinha do amor escondido

Meu rosto comenta o que meu coração sente e abre um sorriso
quase ninguém entende tanta alegria
enquanto não posso gritar um amor
aproveito e faço poesia

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Feira do Livro

Na Alfândega acontece a Terceira Feira do Livro de Floripa. Fui lá ontem. Maravilhoso. Poetas da Ilha declamando sua poesias, declamando outros poetas... Um ambiente mágico e encantador. Para completar montaram um Café lá... Pedi meu Expresso e me deleitei com tudo... Aproveitei e buscando bastante achei uma Florbela numa estante, um Millor na outra, um Scliar dando sopa... Enfim uma tarde perfeita, cheia de poesia, cheia de surpresas... Onde o amor se reconciliou com o amor.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Química

O amor pode pegar segunda época em química,
só não pode perder o ano por ela...
Outras materias são importantes: a matemática, a física,
a arte, a geografia (ah... a geografia), o português...
entender a língua... e a história... como disse alguém especial, química sem história não teríamos o que contar..

Então se precisarmos de lições de química, façamo-as...

Enfim... No fim das contas, sobram os sorrisos... e amor tem tudo a ver com sorrir...

Linhas

Quando era guri, minha vó contava uma linda história e terminava dizendo: "O amor sempre vence". Minha vó era (e continua sendo lá no céu)encantadora, linda, cativante. Nas minhas orações, quando falo diretamente a ela, eu lhie digo: "Querida Vó Maria, o amor é muito maravilhoso, mas ele não vence sempre". Talvez minha vó tentasse me dizer: "Não desista nunca",talvez. Esse blog, ultimamente, virou um diário, coisa que nunca fui adepto, mas que por hora está me fazendo muito bem, pelas pessoas que trocam rabiscos comigo, pelos emails e gestos e carinhos que recebo. Fico a me perguntar: pode o amor existir, ser forte, presente e não viver - pela simples fato de outros valores não tão intensos e sinceros tomarem conta do dia-a-dia? Claro que pode. Obviamente, por sentir tudo isso que sinto, procuro agora olhar melhor todas as pessoas, as pessoas que te amam merecem e precisam de olhares, o amor, como me disse uma linda e encantadora amiga, é incondicional... Trate-o bem. Amor é tão dificil,´preserve-o, então. Sempre fui muito cometido em minha vida, calado, muitas vezes quieto e de tão quieto beirava a covardia... Vejo agora que nunca fui covarde, sempre vivi meus amores, perdi, sofri, calei, chorei, sorri demais, mas sempre vivi meus amores... Depois de muito tempo abri meu coração e estou lutando para que ele fique aberto, que ele possa ver outras encantadoras mulheres, que falem a minha linguagem, que gostem de poesia, caminhar na praia, ir no teatro, tomar vinho, catar conchas, virar adolescente por amor. Continuo minha caminhada, vi com tudo isso... que meu coração ama, tem ainda chama, se emociona e tem desejo num simples toque de mão... Vó Maria, o amor vence sim ou pelo menos abre caminhos para a vitória... Parto agora de um porto que eu achava tão seguro, e que me ensinou a sentir de novo. Não sei do amanhã e nem se ele é preciso... Nem sei se meu coração espera ou desespera, esquece e encontra... Só ainda procuro entender porque as pessoas são tão presas a sentimentos materiais, isso presupondo-se que algum sentimento possa ser material. A vida é breve, muito breve e perdemos de viver coisas tão boas porque o medo do amanhã aflora... Me estendi demais, agradeço aos email falando sobre chuvas e recomeços... Tenham certeza que meu coração está mais vivo do que nunca... E que a partir disso consigo ver muito mais... E que continuo catando conchas no Campeche, até nem sei quando... Esperança é um beijo incondicional.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Pequena frase de uma história breve e de tantas linhas

"eu quem estava procurando por você"

achei
perdi
estou eu aqui
me reencontrando
é assim que acontece

agora espero também ser achado, rsrsrsr

"Delete" - Capítulo Primeiro - Entendimentos

Chega de tentar entender o mundo... faça àquele olhar de desentendido e seja o mais simples possível... descobri que estou anos-luz do que é realmente sentimento... vou me adequar... será? rsrsrrsrsr... Sigamos pois.... um mais um talvez seja muito mais do que dois, rsrsrrsr...

Minha irmã (homenagem com muito amor e amizade)

Ariano torto.
Muito torto.
Jeito de alma "avoada" num "entardecer" de corpo.
Menina com olhos de águia e coração de "porto".
Menino com jeito sapeca e um destino solto.
Voz de violão e acordes de manhãs belas e claras.
Tempestade em alto mar e ao mesmo tempo calmaria na lagoa.
Ariano torto.
Anjo torto e safado.
Safado com jeito bíblico.
Tão sério de fazer soneto.
Anjo de Augusto.
Anjo de Chico.
Anjo de Drummond.
Areias claras para deixar recados.
Areias para construir castelos.
Areias para fazer deserto.
E em todas as areias tão sincero.
Ariano torto.
Muito torto.
Faz poesia na bula.
Adora Quirina e Dolores.
Morre mas também vive de amores.
Um imã aquém de qualquer distância.
Um fogo de paixão.
A eternidade exata de amor sem fim.
Querubim torto.
Muito torto.
Salve Jorge.
Lanças a defender o coração amado.
Um achado.
Bolero, clássico, can can.
Batismo de sol em noites encantadas.
Ariano torto.
Muito torto.
Minha irmã.

Minha primeira letra será minha

Uma chuva

Existe uma chuva em mim que me inunda
As vezes me alegra
Noutras me entristece
E o destino assim a tece
O destino nessa dicotomia
Que me separa
Que me afasta
Que me divide
Que me deixa muito alegre
E me deixa muito triste

Existe uma chuva em mim
Que é mais do que a lágrima
Beira a eternidade
E num momento depois me dá adeus

Acredito que o tempo me faça entender de todo essa chuva
Pois o que me prende
É um amor tão meu

Uma nota musical que eu amo cantar



Frieza

Não vejo como o amor possa ser frio
Que nele seja tatuado inteiramente a razão
Não vejo o amor preso num fio
Nem colocado num alçapão

O tempo faz bem quase sempre
Mas algumas vezes
O tempo perde-se nele

Não vejo como o amor possa ser perdido
Pelo simples fato de ser negado
Não vejo o amor ser ser vivido
Não ter história e ser esquecido




Falas

Falando em Pessoa

É preciso esquecer?
Não.
Esquecer não é preciso.

Falando em Florbela

É preciso esquecer com lirismo?
Não.
Esquecer também é fanatismo.

Falando em Quintana

É triste ficar sozinho.
Não.
Voar é com os passarinhos.

Falando em Cecília

É importante esquecer o triste.
Não.
O motivo do passarinho não é só alpiste.




A solidão

O que mais me resta nestas noites tão frias do que meu bom vinho tinto seco, minhas músicas, meus rabiscos e minhas lembranças?

Fui um privilegiado por tantos bons momentos, mas a solidão é implacável e não toma conhecimento disso e me abraça





Tudo

Nada mais me resta do que tudo
Tudo me resta
O primeiro dia da minha vida é amanhã
Estarei inteiro para a festa
Não ficarei mudo
Cometerei todos os pecados
E farei a vida comer com vontade todas as maçãs





Que lua é essa?

Que lua tão triste mesmo assim tão cheia?
Que luminosidade que me afasta do amor cantante?
Que estanca o sangue em minhas veias?
Que coloca o perto tão distante?





Que rio é esse?

Que rio que passa sem ver o amor?
Que corre e sai de braços dados com a tristeza?
Que traz das águas só a dor?
E deixa a felicidade ir com a correnteza?





Tempos

Será que ainda há tempo
Será que ainda há solução
Será que ainda há vento
Para fazer respirar meu coração?

Será que ainda há vida
Nesses versos e sentimento
Será que o adeus e a partida
São apenas situações de momento?

Será que a poesia sobrevive
Para se chegar ao horizonte é preciso passar pelo sofrimento?

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Sobre a Grécia

O destino é o mesmo
os personagens também
não mudarei planos
por abandonos
nem por perdas

Foi meu coração que escolheu
e ele é o meu guia

Minha essência acredita em sentimento
não mudarei nenhuma linha
não mudarei meus ventos

A Grécia que me aguarde

Os novos velhos sentimentos ou os velhos novos sentimentos

Difícil abrir um coração que há muito havia se fechado. E agora o que se faz? E agora o que diz? E agora o que sentir? Havia já me acostumado com a solidão. Nem sei se era feliz, mas um coração aberto há de se cuidar...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Café

Os medos são retalhos de uma vida
Colchas em forma de frio
Recados na varanda
Correnteza de rio
Os medos são atalhos para a tristeza
Cachecóis para vampiros
Situações para fugir
De todos os meus desatinos
Os medos são punhais que não passam pelo peito
Risos armados
Silêncio de lápide
Amanhecer nublado
Os medos são lentes sujas para se ver estrelas
Pão dormido
Cercas de arame farpado
Livros não lidos

Dolores lê a poesia e por falar em pão dormido, diz ela ,
onde está a canela ? Ai meu poeta... Prepara o café e
deixa o menino dormir e sonhar...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Deixemos a chuva passar

Eu acredito...
porque acreditar é uma forma de amor inteiro...
Amor inteiro é o que queremos...

O acaso brinca de rima

Cabe-me por encaixe o olhar inteiro das bocas do acaso
Afasto-me quando ao meu encalço andam apressadas bocas métricas
Mergulho em luas claras e transparentes como se o medo fosse o raso
E não venham me dizer que almas são armadilhas bélicas

Atento aos relatos escuto a inconstante passagem do pensamento até o ato
Transformo-me num silêncio de lápide quando um grito quer ser mais forte do que o fato
Fatias inteiras de um bolo de chocolate do apartamento ao lado invadem lixos de uma favela
E não venham me dizer que corações sejam sempre as melhores janelas

Cabe-me a leveza da escrita para deixar dito o que tanto me aflige e alucina meu entender
Levado muitas vezes pelo interminável duelo daquilo do que se mais quer com a razão burra de que não se precisa querer
Lanço-me aos poucos, aproveitando-me de noites escuras, para escrever poesias em muros que rodeiam almas tão vazias
E não venham me dizer que estou só, louco e que entendo por felicidade páginas de crônicas fictícias e fugidias...

Desejo

Se não posso sentir
mais do que tu me permites
ainda assim sigo sentindo
tudo aquilo que não sentes
e quando feres os meus olhos
com teus limites
Correm em minhas veias
desejos repentes
Ao contrário do que vês
não sou tão pura
pois minha boca solta uma
mulher ardente
enquanto crês que me tens sou vã
procura
embora aches que sou completa
vejo-me doente...
Ao passo que vives encanto
sou tortura
e quando vivo em brasa
és decente
O que faço por amor
chamo loucura
Talvez por isso
Eu seja inocente...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O Vendedor de Algodão Doce

Lá se vão as nuvens e eu aqui debaixo as redesenho,
como eu fosse o artista à beira de uma tela branca.
Passa agora um vendedor de algodão doce...
E me traduz...

O primeiro dia depois

Recebi vários emails sobre Rabiscos, texto que publiquei ontem... Resolvi retirá-lo do site por ser uma história que falava diretamente de outras pessoas... Queria falar sobre um comentário que recebi de Ana Terra da Silva, de Santa Maria. Disse-me " Amor de quem escreve tão bem assim parece amor perfeito, deve ser mágico para o amado ler isso. Leria todos os dias. Parabéns poeta, sou tua fã". Muito obrigado Ana Terra... mesmo, é isso que me faz escrever. Mas não é tão perfeito assim, tenha certeza que é muito mais doído... Sei lá... Estou sem respostas nesses últimos dias. Beijo e muito obrigado a todos que comentaram. Sigamos pois...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Tudo e tanto

Tudo em mim agora é tanto,
assim a vida aflora, encanta...
toma forma de canto...

Navego por tuas águas
pois sei onde podes me levar

tudo é tão perto até o longe

Segunda-feira após uma solidão de mar

O tempo é um velho professor
escreve calma, paciência, compreensão, claridade
para dizer amor

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A cor

Dentro de nós mora uma cor
Uma cor que clareia
que aflora
que fala de amor e de sonhos

Essa cor só se externa
quando a vida, o dia a dia, vive em cumplicidade com ela
vira janela
vira paixão

Essa cor transforma o mundo
vira instrumento, vira o real pensamento
e nos faz rir mais, amar mais, viver mais, sentir mais

Nos provocamos com a nossa cor
e nossas provocações clareiam todas as cores

Deixa eu dizer da minha cor... Ela mora numa flor, numa flor muito bela...
Ai Florbela "longe de ti são ermos os caminhos"...

quinta-feira, 6 de maio de 2010

A primeira letra

Minh' alma tatuou teu beijo.
Lua do meu sincero desejo.
Risos provocaram a felicidade.
"Longe é um lugar que não existe".
Intensa, minh'alma, desenhou o amor.
Estrela minha, minha doce flor.
Lua do meu sincero desejo.
A minha real cor veio pela tua claridade.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Cenas

Um beijo em Casablanca
Amor de Betty Blue
Viagens com Amélie
Café com Thelma and Louise
O final feliz é aqui

Minha catadora de conchas
É a história que eu mais quero
A cena que eu tanto sonho
Tem o texto mais sincero
O final feliz é aqui

Um amor de cinema em plena vida