Saudade
Já
se vão as luas
que
demorei tanto para colher
e,
com elas, vão-se as conchas
de
mares que eu guardei
Já
se vão as brumas
que
levavam o meu barco
e,
com elas, vão-se as colchas
de
camas que eu pintei
Já
se vão as cartas
que
demorei tanto para escrever
e,
com elas, vão-se as vidas
que
eu vi e delas já não sei
Nenhum comentário:
Postar um comentário