Versos
portugueses
É
meu cansaço que me ergue
no
exato momento em que me falta o ar
mesmo
que minhas pernas se neguem
meu
desejo me faz andar
Estanca
de repente também meus ais
nenhuma
palavra, nenhum gemido, nenhum gosto
minhas
dores aportam em meu cais
engulo
a seco e disfarço as lágrimas em meu rosto
Às
vezes para seguir é preciso conviver com a dor
um
espinho no pensamento, um punhal preso ao peito
uma
luta incessante da escuridão com a cor
como
se houvesse pregos em toda cama que deito
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