Esse
desaguar de destinos
Irmãos
doidos e doídos
Barcos
de papel no meio-fio
Aonde
chegarão?
Desolados
pela saudade
Náufragos
sem mar
Cartas
escritas em portas
Onde
jamais puderam entrar
Cresceram
quase por imposição
Viveram
ardentes quase sem querer
E
quem haveria de saber
Que
se fortaleceriam pela sofreguidão?
E
nascem por encanto todos os dias
Se
vestem com ternos brancos de linho
A
menina se chama Poesia
E
o menino é chamado de Carinho
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