A solidão dói
terça-feira, 12 de setembro de 2023
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023
Canção das Idas
Em algum lugar eu fiquei
Sem saber eu parti
Desgovernei sem querer
Por quais motivos eu nem sei
Só sei que aprendi
Sem saber eu parti
Desgovernei sem querer
Por quais motivos eu nem sei
Só sei que aprendi
Num dia a gente se vai
N´outro chora para voltar
São fases que a gente passa
Tem noites que a lua vem
N´outras ela quer descansar
N´outro chora para voltar
São fases que a gente passa
Tem noites que a lua vem
N´outras ela quer descansar
Trago tristezas e lições
Enveredei entre labirintos
Mas aqui dentro eu sinto
Que apesar dos perdidos
Nos achados eu sobrevivi
Enveredei entre labirintos
Mas aqui dentro eu sinto
Que apesar dos perdidos
Nos achados eu sobrevivi
terça-feira, 31 de janeiro de 2023
Andarilho
Andaria
inteiro caso minhas metades fossem entendidas
Por que além
de minha vida existem tantas outras vidas
Algumas páginas
eu passo, mas viajo além das lidas
Gosto de ser
chegada, mas sou apaixonado por idas
Andaria em
pedaços caso meu corpo inteiro fosse entendido
Por que além
de minha vida existem livros que não foram lidos
Algumas
chegadas eu passo, mas outras idas eu sinto
Gosto de ser
página em branco, mas em outras quero o escrito
sexta-feira, 20 de janeiro de 2023
quinta-feira, 19 de janeiro de 2023
terça-feira, 17 de janeiro de 2023
quarta-feira, 21 de dezembro de 2022
terça-feira, 20 de dezembro de 2022
sexta-feira, 9 de dezembro de 2022
quarta-feira, 7 de dezembro de 2022
quinta-feira, 27 de outubro de 2022
quarta-feira, 26 de outubro de 2022
segunda-feira, 10 de outubro de 2022
Quando a exatidão descobre que a surpresa é fundamental
Baldes de mares teimam em encher dedais
Assim esquecemos os beijos no meio da tarde
Das cartas redigidas a mão
O amor necessita de arrepios e friozinhos na barriga
Amor não tem botão de liga e desliga
Botões que valem de verdade
São os que deliciosamente abrimos para sentir o corpo amado
quinta-feira, 6 de outubro de 2022
VIAS DE FATO
Tuas palavras invadem meu silêncio e minha casa
Provocam meus gestos e desenham minhas poesias
Perco-me na estranha sensação de não estar no comando do barco
Julgo que perdi minha bússola, meu mapa e, minhas asas
O fato que teu sorriso é de fato minhas reais vias
E falar de amor sem falar teu nome faz o amor vago
Nossa história é história de final feliz e todo mundo sabe
Pois existe uma varanda esperando nosso beijo
O destino atiça, provoca e sempre nos coloca perto
E o sentimento por ser mais do que o tanto não cabe
No significado mais amplo do que seja querer e desejo
Um dia, eu sei, daremos bem certo
Provocam meus gestos e desenham minhas poesias
Perco-me na estranha sensação de não estar no comando do barco
Julgo que perdi minha bússola, meu mapa e, minhas asas
O fato que teu sorriso é de fato minhas reais vias
E falar de amor sem falar teu nome faz o amor vago
Nossa história é história de final feliz e todo mundo sabe
Pois existe uma varanda esperando nosso beijo
O destino atiça, provoca e sempre nos coloca perto
E o sentimento por ser mais do que o tanto não cabe
No significado mais amplo do que seja querer e desejo
Um dia, eu sei, daremos bem certo
quarta-feira, 28 de setembro de 2022
FALTAS
Que tanta chuva nesse copo
Que tanta mágoa nesse corpo
Que tanto náufrago com mapa
Que tanto barco sem porto
Que tanto vento sem pandorga
Que tanta linha sem horizonte
Que tanto varal sem outorga
Que tanta roupa sem fonte
Que tanto amor sem destinatário
Que tanta palavra sem zelo
Que tanto remetente ordinário
Que tanta carta sem selo
sexta-feira, 16 de setembro de 2022
quinta-feira, 1 de setembro de 2022
quarta-feira, 24 de agosto de 2022
Qual a medida?
O que é tanto?
Qual o volume?
O que é tudo?
O que é muito?
O que é limite?
O que sufoca?
O que restringe?
O que entope?
O que entorna?
Por amor, pelo amor
Muitas vezes “se” extrapola
A gente nem vê
Guri pequeno a gazear a escola
Amo-te tudo apesar desse amor sem medidas
que as vezes vira “enchente”
Guardar
Um terno de linho branco,
uma colcha de ternura,
um baile em noite clara,
uma lua no Campeche,
quem guarda não perde.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
Quero o riso daquele sonhado riso mais sincero
Daquele que o amor se faz encantadoramente eterno
Gargalhadas por que o amor merece
Cobertores que a linha do querer tece
E que nos cobre do sentimento mais nobre que existe
Amor não quer dizer que tudo se faz alegre
Mas, amor quer dizer que com ele o triste não é tão triste
Entendemos, pois
Que ao querermos o tanto
É preciso beijar a imensidão
Valorar quem te faz sorrir
Ventar até perder o ar
Fazer a fala decorar a cor da cor
do texto do coração
Daquele que o amor se faz encantadoramente eterno
Gargalhadas por que o amor merece
Cobertores que a linha do querer tece
E que nos cobre do sentimento mais nobre que existe
Amor não quer dizer que tudo se faz alegre
Mas, amor quer dizer que com ele o triste não é tão triste
Entendemos, pois
Que ao querermos o tanto
É preciso beijar a imensidão
Valorar quem te faz sorrir
Ventar até perder o ar
Fazer a fala decorar a cor da cor
do texto do coração
Pano para manga também aquece
Costuram linhas, fazem chuleios, em panos quentes
Incandescentes tecidos, agasalhos de inverno forte
Linhas apaixonadas por encantadas pandorgas
Ventos inteiros a levar velas em busca do sonhado norte
Incandescentes tecidos, agasalhos de inverno forte
Linhas apaixonadas por encantadas pandorgas
Ventos inteiros a levar velas em busca do sonhado norte
Linhas de horizontes coloridos, linhas verticais a subir sem medo
Encontros de linhas, trens do nosso destino a desenhar caminhos
Navegações sem bússola a desvendar todos os segredos
Cobertores que em noites de frio não nos deixam sozinhos
Encontros de linhas, trens do nosso destino a desenhar caminhos
Navegações sem bússola a desvendar todos os segredos
Cobertores que em noites de frio não nos deixam sozinhos
As desculpas
Depois vieram as desculpas,
que usavam luvas e falavam baixo...
Nunca entendi tantos dedos,
já que eu sabia do que se tratava...
Vez por outra deixavam somente recados,
avisavam que não mais voltariam
e, logo depois, voltavam...
E com elas chegavam outras palavras,
que eu não entendia muito bem seus significados...
Mas até aquele momento,
as desculpas não se importavam com o que eu poderia ter achado...
Algumas chegavam bêbadas,
outras chegavam sem avisar,
e outras tantas não sabiam nem o que falar...
Nunca me preocupei em entendê-las,
mas entendia o que elas queriam mostrar,
assim ficava mais fácil conjugar o verbo desculpar...
E assim foi quando eu perdi meu par...
Depois vieram as desculpas,
que usavam luvas e falavam baixo,
que me ensinaram de um jeito especial
a verdadeira face do gostar...
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
Nem mesmo o mar poderá te dizer por onde andei naufragando.
Enfim, fica tatuado um beijo no teu coração,
para te sentires beijada sempre...
Lembrança é ferrugem pelo arame da saudade...
Lugar é um grande pássaro que adora viajar, em bandos, em bares, em mares...
Acordei ontem ao lado de três reticências...
Não me venhas falar de falta de espaço, no mesmo momento em que olhas para o céu...
Quem inventou o frio não te conhecia...
O que o mar tem pra contar, ele canta.
Lembrança é ferrugem pelo arame da saudade...
Lugar é um grande pássaro que adora viajar, em bandos, em bares, em mares...
Acordei ontem ao lado de três reticências...
Não me venhas falar de falta de espaço, no mesmo momento em que olhas para o céu...
Quem inventou o frio não te conhecia...
O que o mar tem pra contar, ele canta.
terça-feira, 23 de agosto de 2022
Eu tenho muitas memórias que eu ainda não vivi...
Desejos e sonhos misturados num liquidificador que chamamos tempo.
São vidas nas entrelinhas... O futuro com goles de passado embrulhado para presente. Confuso o que poderei viver, fuso horário de um lugar que ainda não fui, sensação de que alguma coisa maior acontecerá e já está aqui. Memórias que lembro e desejo e que necessariamente ainda não aconteceram. Uma lamparina no meio da praia me atiça.
Soneto da Falta
Meu pensamento deserto esquece a água
Definha ao passo que namora de longe uma chuva
Engole à seco cada gota de tantas mágoas
Frestas nas cortinas possibilitam um recado à lua
Escrito nas entrelinhas do que sinto em minh ‘alma
Sou àquela esquina que se perde em tua rua
Sou outrora àquele grito que mantinha minha calma
Tua falta ardente permeia minha fuga e destino
Tal a pandorga que se perde nos sonhos do menino
Pois até a esperança um dia cansa e tomba
A lâmina afiada das palavras corta como cerol
E em teus voos busco incansavelmente um farol
Que me traga a simplicidade de um carrinho de lomba
Assinar:
Postagens (Atom)